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França

"A Caminhada dos elefantes" apresentada em Paris

O espectáculo "A Caminhada dos elefantes" foi esta tarde apresentado no Théâtre de la Ville, em Paris, no quadro da 7ª edição do Chantier d'Europe.

"A Caminhada dos elefantes"
"A Caminhada dos elefantes"
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O espectáculo "A Caminhada dos elefantes" transporta a história de um homem e de uma manada de elefantes. O homem é o sul-africano Lawrence Anthony e a manada de elefantes são os habitantes da reserva chamada Thula Thula, na Zululândia, na África do Sul.

Quando  Lawrence Anthony, que ficou conhecido pela sua intervenção no zoo de Bagdad, morre, os elefantes fazem uma caminhada misteriosa até sua casa para lhe prestar uma última homenagem.

"Até os elefantes têm a necessidade de fazer isso, passam dois dias à volta da casa deste homem (Lawrence Anthony) e ao fim de algum tempo estão prontos para voltar à sua vida e regressar ao interior da reserva", descreve o actor Miguel Fragata.

Ao longo de quase uma hora, o actor português Miguel Fragata, que partilha com Inês Barahona a criação desta peça, leva o espectador a reflectir sobre as grandes questões em torno da morte; Para onde se vai? O que acontece? Que rituais fazem os vivos? Que crenças acerca da vida depois da morte? Porque é que a morte existe?

É através de um conjunto de imagens que Miguel Fragoso partilha a narrativa manipulando pequenos objectos, nomeadamente, brinquedos - recriando em cena uma amostra da reserva chamada Thula Thula com pequenos animais de plástico.

"O primeiro instinto com a relação com a morte é muito simples e é muito natural, no sentido em que está muito enraizado a uma ideia da própria natureza. Percebemos que as crianças mais novas de seis, sete, oito anos se relacionem com a morte de forma muito fácil e que a reconhecem como uma coisa muito natural, como reconhecem a ideia de ciclos da natureza, as estações do ano e percebemos que o problema, de facto, na relação com a morte começa assim; eles percebem que para os adultos é um tema problemático. Assim que (as crianças) percebem que um adulto não quer falar sobre isso (a morte) começa a criar umas teias de complexidade na relação com esse tema", descrever o actor português.

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Actor português, Miguel Fragata

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