De Angola, passando pelas primárias socialistas ou as escolas de negócios e de engenharia em França, até ciberguerra, Internet ou Trump e a África, são estes alguns dos temas desta Imprensa Semanal. Angola, com a Nigéria são os dois principais produtores africanos de petróleo, confrontados com dificuldades fiscais. David Cowan, economista da Citi, é pessimista em relação a Angola. Com eleições previstas para agosto começará a transição entre o presidente, José Eduardo dos Santos, no poder há 38 anos e o seu sucessor. O Estado está confrontado com um serviço de dívida exorbitante. Antes Angola conseguiu resolver o problema vendendo antecipadamente petróleo. Segundo economistas em Luanda deveria aceitar um reajuste das suas taxas de câmbio, acrescenta, ÁFRICA CONFIDENCIAL.Por seu lado, L' OBS, sobre a França faz a sua capa com Benoit Hamon, a declarar que Valls é o homem que cria mais clivagens à esquerda. Numa entrevista exclusiva ao L'OBS, Hamon questiona: Valls? Ele brinca com a angústia dos franceses. Macron? É o representante da França que vai bem. Mélenchon? O seu projecto condzuirá ao Frexit. Liderando as primárias da esquerda, Hamon deputado socialista, distribui bofetadas a toda a gente. A sua reforma de um rendimento universal teve uma dimensão vertiginosa.CHALLENGES, debruça-se sobre os melhores preparatórios para as grandes escolas de engenharia e de negócios em França. As classificações confirmam a supremacia dos estabelecimentos de ensino privados, sobretudo na economia e negócios. Apenas os preparatórios da alínea das ciências escapam a esta evolução, com as classificações a colocar o sector público à frente para as entradas nas 6 melhores escolas de engenharia, nota CHALLENGES.LE POINT, por seu lado faz a sua capa com o dia em que a Internet deixar de funcionar, a nova ciberguerra mundial. Espiões, exércitos e terroristas do terceiro género. Ameaças e manual de sobrevivência. Vertiginoso. E se a Internet desaparecer?O cenário é levado a sério pelos estados que receiam ataques em massa de hackers, terroristas ou de potências rivais. No início de novembro de 2016, um país foi atingido por um dos maiores ciberataques da história. Estão a pensar nos Estados Unidos, onde serviços do Twitter, Amazon e ebay foram interrompidos durante várias horas? Não, um país inteiro desconectado durante uma semana, piratas informáticos paralisaram minuciosamente todas as infraestruturas de telecomunicações da Libéria tornando o acesso à Net quase impossível.Como sempre no ciberespaço os atacantes não foram formalmente identificados, mas um grupo de hackers quis mostrar aquilo que é capaz de fazer, nota LE POINT.Enfim, a JEUNE AFRIQUE, destaca Trump, o grande salto na escuridão…o que a África pode dele esperar.Para o historiador franco-senegalês Pap Ndiaye, especialista dos Estados Unidos, os africanos têm de estar preocupados com a chegada ao poder de Trump, porque há cada vez mais africanos que emigram para os Estados Unidos, nomeadamente estudantes financiados por Universidades e Fundações americanas. Em resumo, pode-se esperar tudo da presidência de Trump e mesmo por decisões explosivas na região de África e Médio oriente, acrescenta o historiador nas páginas da JEUNE AFRIQUE.
Ver os demais episódios
-
Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19