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Imprensa Semanal

Morte de Tshisekedi, Turquia e Keynes em França

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Abrimos esta Imprensa semanal, com a JEUNE AFRIQUE que faz a sua capa com a RDC, os órfãos de Tshisekedi. O desaparecimento da Esfinge de Limete e as polémicas sobre a organização dos seus funerais mergulham todo um país na confusão e desordem. A morte do lendário opositor da RDC a 1 de fevereiro deu lugar a uma violência verbal surreal roçando a indecência de Bruxelas a Kinshasa, nota JEUNE AFRIQUE.LE POINT, refere-se também a Tshisekedi, o único homem que metia medo ao presidente Joseph Kabila, que reina há 16 anos nesse país rico e eruptivo. Invisível, silêncioso, Kabila ganhou, por enquanto. A31 de dezembro, durante conversações épicas entre a sua maioria e a oposição sob a égide da Igreja católica, Kabila conseguiu num golpe de mestre prolongar o seu mandato que tinha expirado a 19 de dezembro de 2106. Não foi eleito um sucessor e em princípio a eleição presidencial deve ocorrer dentro de um ano. A nível internacional, Turquia, a deriva autoritária, pertence ao COURRIER INTERNATIONAL, que faz a sua capa com um dossier especial sobre o regime de Erdogan visto por Cumhuriyet. Desde a tentativa de golpe de estado de 2016, a purga decidida pelo poder decapitou a quase totalidade dos mídias independentes. Subsiste só ou quase isso, o jornal Cumhuriyet, escreve COURRIER INTERNATIONAL na introdução do especial feito pelo jornal turco da oposição Por cá em França, CHALLENGES faz a sua capa com défice, relançamento, dívida, emprego, desigualdades, proteccionismo… o que diz verdadeiramente Keynes. Os políticos de esquerda e da não se coíbem de se inspirar do grande homem, sobretudo em tempo de eleições. LE POINT faz a sua capa com as descobertas da cronobiologia, o que os cientistas nos ensinam em matéria de saúde, alimentação, sono, concentração ou energia.Por seu lado, a capa do L’OBS, é dedicada ao cérebro, novos tratamentos para a adicção a drogas, depressão, bulimia, anorexia... Muitas afecções podem ou poderão em breve ser tratadas pela psicocirurgia. Em França uma dezena de hospitais já praticam estimulação cerebral profunda. Até onde se pode mudar a personalidade duma pessoa? Na sua reportagem, L'OBS, nota que as pistas estão abertas.. mas o cérebro continua ser um órgão misterioso, movediço, que não cessa de evoluir quando é solicitado: intervir numa zona é expor o doente a modificações profundas de comportamento, imprevisíveis e indesejaveis. Pacientes, sob o efeito da estimulação eléctrica profunda, podem tornar-se tristes, agressivos e exaltados.. de maneira temporária ou reversível, garantem os médicos, acrescenta L'OBS. 

Capas de magazines news franceses de 25 de fevereiro de 2017
Capas de magazines news franceses de 25 de fevereiro de 2017 RFI/João Matos
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