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França

Grande-Synthe: depois do incêndio a incerteza

Os 1500 migrantes que estavam albergados na localidade de Grande-Synthe, norte de França, vivem momentos de incerteza no que diz respeito ao seu futuro, depois de um violento incêndio ter destruído as instalações, depois de uma rixa intercomunitária.

Campo de migrantes de Grande-Synthe, norte de França
Campo de migrantes de Grande-Synthe, norte de França PHILIPPE HUGUEN / AFP
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De acordo com voluntários, perto de 70% do campo de migrantes ficou destruído, sem capacidade para albergar as pessoas que ali se encontravam. Três ginásios foram requisitados de urgência de forma a acolher temporariamente uma parte dos migrantes agora sem tecto. Todavia não conseguem albergar mais de 500 pessoas.

O Governo já ordenou a mobilização de forças de segurança para o terreno de forma a garantir a ordem pública do local.

Na origem do incêndio esteve uma rixa entre migrantes afegãos e curdos. As labaredas consumiram a maior parte das 300 casas em madeira construídas no início de 2016, segundo as autoridades. Pelo menos 6 pessoas ficaram feridas, três em estado grave.

"As tensões no seio deste campo de migrantes aumentaram com o desmantelamento de Calais e consequentemente a sobrepopulação deste”, referiu, em declarações à AFP, Pierre Henry, director geral da associação France Terre d’Asile.

De relembrar, que o campo de migrantes de Calais, conhecido por "selva", foi desmantelado pelas autoridades francesas em Outubro de 2016.

O campo de Grande-Synthe situa-se na estrada entre Dunkirk e Calais.
 

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