Macron defende Europa "mais democrática e mais política"
Emmanuel Macron, o mais jovem presidente da história francesa, defendeu hoje uma Europa "mais eficaz, mais democrática e mais política" e mostrou-se determinado no combate ao terrorismo e na busca de uma solução para a crise dos refugiados.
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Emmanuel Macron foi oficialmente investido este domingo Presidente da República. No discurso de tomada de posse assegurou que não vai "ceder em nada" nos "compromissos" que fez com o povo francês.
"Tudo o que favorecer o vigor da França será levado a cabo", declarou o chefe de Estado Francês que afirmou ainda que "o trabalho será liberalizado, as empresas serão apoiadas e a iniciativa será incetivada. A cultura e a educação, através dos quais se constroi a emancipação estarão no centro da minha acção".
O novo Presidente lembrou que a França não está em declínio, mas sim “ a um passo de um extraordinário renascimento porque tem entre mãos todos os activos que fazem e farão as grandes potências do século XXI”.
Emmanuel Macron defendeu uma Europa "mais eficaz, mais democrática e mais política" e prometeu trabalhar para que a Europa seja "refundada e relançada", mostrando-se determinado no combate ao terrorismo e na busca de uma solução para a crise dos refugiados.
"Nós assumiremos todas as responsabilidades para dar resposta às crises contemporâneas, quer seja, a crise migratória, os desafios climáticos, os autoritarismos, os excessos do capitalismo mundial e o terrorismo".
Emmanuel Macron, chefe de Estado francês
Homenagem aos antecessores
No discurso, o novo chefe de Estado saudou os esforços "remarcáveis" dos seus antecessores. Começando por fazer alusão ao general de Gaulle que "trabalhou para endireitar a França e devolveu-lhe a posição de potencia mundial". Georges Pompidou que "fez do nosso país uma potência industrial" e Valéry Giscard d'Estaing que "traçou a entrada da França e da sua sociedade na era da modernidade".
Emmanuel Macron mencionou de seguida o legado deixado por François Miterrand que "acompanhou a reconciliação do sonho francês e do sonho europeu". Jacques Chirac que "soube dizer não às pretensões de entrar em guerra". Nicolas Sarkozy que "não popou energias para resolver a crise financeira mundial" e François Hollande com "o Acordo de Paris para o clima, e protegendo os franceses num mundo afectado pelo terrorismo", concluiu o novo Presidente.
Emmamuel Macron tomou, este domingo, posse do cargo de Presidente da República de França, tornando-se, com 39 anos, o mais jovem chefe de Estado do país.
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