Da África e Mia Couto, passando pelo pequeno emirado do Qatar, até aos vinhos de França, são estes alguns dos temas abordados pelos news magazines franceses. Segredos de juventude, é o tema de capa da JEUNE AFRIQUE, que de Ali Bongo, Mohamed VI, Joseph Cabila ou Paul Kagame e Jacob Zuma, quis levantar o véu sobre o percurso nos bastidores de chefes de Estado africanos.Abdelaziz Buteflika, conta que já nos fins da guerra de Argélia, em 1961, consegue convencer Ben Bella a apoiar o exército de libertação nacional; Mohammed VI, conta que aos 10 anos representou o Marrocos, pela primeira vez, numa visita a França, na comitiva do pai Hassan II.Alassane Uatara, estudante aos 22 anos em Pensilvânia, faz de taxista para arranjar uns trocados para além da bolsa de estudos. Ali Bongo, gravou um álbum de funk aos 18 anos, enfim, Paul Byia, esteve para ser padre, nota JEUNE AFRIQUE.Por seu lado, LE POINT, no encontro marcado com Mia Couto, cita o grande escritor moçambicano, a dizer que a sua vida é escrever, casa e umas pinadas."É talvez uma construção, mas tenho medo de desaparecer na literatura, nos seus braços, devorado", afirma Mia Couto ao magazine LE POINT, que vê, um dia, o autor da Terra sonâmbula, coroado pelo Nobel.Grandeza e miséria do Qatar, como um minúsculo emirado se tornou mafioso e depois inimigo internacional, é o destaque internacional do magazine L'OBS. Há 10 dez anos, quando se compravam palácios e clubes de futebol, falava-se no pequeno país que ia comer o mundo.Depois de 5 de junho último, quando a Arábia saudita e seus aliados, como os Emirados árabes unidos, Bahrein ou Egipto, cortaram as relações diplomáticas, bloquearam a sua única fronteira com o Qatar, os jornais de televisões internacionais mostram imagens de seus habitantes à míngua.Aos olhos do grande público ocidental, o Qatar, tem decididamente um destino difícil a ser acompanhado de perto, nota L'OBS.Por seu lado, COURRIER INTERNATIONAL, pergunta, Qatar, fim de jogo? O pequeno emirado petrolífero, tornou-se demasiado poderoso? Qatar é acusado de apoiar o terrorismo, mas também de ter uma grande proximidade com Teerão, inimigo odioso de Riad.Esta crise sem precedentes, poderia obrigar o traquinas do Golfo a entrar na fila. Mas Doha tem meios para resistir, afirma o economista argelino, Ferhat Ali, nota COURRIER INTERNATIONAL.Enfim, CHALLENGES, que faz a sua capa com as fortunas do Vinho francês. Champagne, Bordelais, Bourgogne... estas famílias e empresários construíram o seu sucesso em vinhas de excepção.Hoje os nomes do vinho francês, são Bernard Arnaud, ricaço do luxo, Pierre Castel, número 3 mundial do vinho, François Pinault, proprietário de castelos ou mesmo o Bordéus, à moda chinesa, a primeira região do vinho francês que suscita o apetite de consumidores do Império do meio. Atenção à dependência, conclui, CHALLENGES.
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Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
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Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19