Nesta Imprensa semanal, de Ruanda e as eleições legislativas de 4 de agosto, passando pelo aniversário do bombardeamento de Buaké de 2004, até a dívida de Angola, ou os mistérios em torno do revolucionário comunista da revolução cubana, Che Guevara.Ruanda, uma ditadura modelo?, é a interrogação do COURRIER INTERNATIONAL, que retoma um artigo do Mail & Guardian, de Joanesburgo.Se Paul Kagame, tem todas as chances de ser eleito por ocasião das presidenciais de 4 de agosto, o seu balanço é contrastado. Do lado cara da moeda, resultados espectaculares; do lado coroa, uma repressão sem piedade.Nas conferências é repetido como um mantra: "o modelo ruandês, o modelo ruandês..." Líderes africanos pensam ter encontrado um programa de desenvolvimento que funciona, afrocêntrico, e repetem-no até à exaustão.Mas, no Ruanda de Paul Kagame, existe também um método de humilhação, do tipo da China de Mao Tsé Tung ou dos governos totalitários da Alemanha nazista ou da União soviética comunista, sublinha COURRIER INTERNATIONAL.Também AFRICA CONFIDENCIAL, debruça-se sobre Ruanda e a razia eleitoral de Paul Kagame. A reeleição do chefe de Estado não faz ninguém duvidar. Resta saber quais serão os métodos e como é que Kagame vai gerir os assuntos quentes da região.Nas últimas 7 consultas eleitorais desde 2003, a participaçãpo nunca foi inferior a 96% e o resultado de Kagame, nunca foi inferior a 93% dos votos. Durante o referendo de 2015, sobre a reforma da constituição para permitir Kagame a candidatar-se a um terceiro mandato, o sim, venceu com 98,3% dos votos, sublinha AFRICA CONFIDENCIAL.Mudando de assunto, é ainda a mesma publicação, que se refere igualmente a Angola e suas dívidas colossais. Somas impressionantes devidas por membros da elite do país, confirmaram o que já se desconfiava; os mais ricos metem, sem vergonha, as mãos nos cofres dos bancos locais.Destaca-se a dívida do deputado Monteiro Pinto Kapunga, quase 688 milhões de dólares, enquanto o deputado, Silvestre Tulumba Kapossa, tem uma dívida de 517 milhões de dólares, nota AFRICA CONFIDENCIAL.Por seu lado a JEUNE AFRIQUE, destaca o bombardeamento de Buaké, de novembro de 2004, num contra-inquérito, para sublinhar: um pouco menos de 13 anos após o ataque da base francesa pelo exército marfinense, subsistem numerosas zonas de sombra.Depois de 12 anos de inquérito judiciário em França, este acontecimento trágico, que sacudiu as relações franco-marfinenses, não deixou transparecer todos os segredos.Segundo Kadet Gahié, ministro da defesa do ex-presidente Laurent Gbagbo, a queda do chefe de Estado em 2011 e o seu julgamento por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal internacional, seriam consequências do bombardeamento de Buaké, contra a força francesa fazendo 10 mortos e 38 feridos, sublinha a JEUNE AFRIQUE.Enfim, L'OBS, faz a sua capa, com os últimos secretos do Che. Quem provocou a queda do herói da revolução cubana?50 anos após a sua execução pela polícia da Boívia, L'OBS, faz uma reportagem sobre os últimos anos de Ernesto Guevara. Uma descida aos Infernos onde se listuram amizades, traições, conluios políticos e obstinação suicidiária, sublinha L'OBS.
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