De Angola e as eleições, passando pelas feridas do Congo-Brazaville, pós guerra, até às dificuldades dos presidentes francês, Macron e americano, Trump, eis alguns dos destaques desta Imprensa Semanal.VALEURS ACTUELLES, titula, Angola prepara uma nova página da sua democracia. João Lourenço, numa entrevista a este magazine, antes dos resultados das eleições que lhe dão vitória, afirma que das suas prioridades o primeiro trabalho mais importante, é a renovação da economia.A nossa economia está muito dependente do petróleo. A política de diversificação deve ser uma das prioridades absolutas, continua João Lourenço, acrescentando, que evidentemente, vamos contar também com investimentos privados estrangeiros, criar um ambiente interessante e combater a corrupção.Perguntado como é que gostaria de ser recordado na História, quando deixar o poder, João Lourenço, disse esperar que digam que ele foi um bom chefe de Estado, que terá respondido aos desafios do povo e protegido a soberania e a unidade da nação, acrescenta, VALEURS ACTUELLES.Por seu lado, a JEUNE AFRIQUE, refere-se aos golpes e feridas do Congo-Brazaville, de 1997-2017. Vinte anos após a guerra civil que o dilacerou o país reconstruiu-se, as suas comunidades aproximam-se umas das outras.Mas todas as feridas não estão saradas e a prova é a crise no Pool, onde a violência regressou depois das eleições presidenciais de 2016, com operações do exército congolês contra milícias locais, na incompreensão dos congoleses.Certos analistas dizem que a crise securitária foi orquestrada por políticos para tentar dividir os congoleses, sublinha, JEUNE AFRIQUE.Em relação à França, L'OBS, faz um dossiê sobre os filósofos e o sexo. Durante muito tempo a filosofia desinteressou-se da sexualidade, deixando a Psicanálise sondar as nossas pulsões. Mas hoje, o lugar crescente ocupado pelo sexo, nomeadamente, graças à Net, incita solicitar os pensadores.De Platão a Foucault, o que se diz sobre o sexo? Em 1976, na sua História da sexualidade, o filósofo Foucault, apanha toda a gente de supresa quando ataca a libertação sexual e a ideia de um progresso em matéria de sexo.Platão, citado por Montaigne, escreve que os "deuses nos deram um membro desobediente e tirânico, que, como um animal furioso, empreende, pela violência do seu desejo, a submissão de tudo, a ele".Santo Agostinho na sua obra a Cidade de Deus, escreve, "esta paixão, este apetite carnal ou esta volúpia que embriagam a alma dando cabo da razão".Enfim, Sade e a subversão. Um escritor aristrocrata, que ficou ligado à crueza sexual, violações, incestos ou assassínios, nas suas obras como 100 dias de Sodoma ou Justina, sublinha L'OBS.No internacional, COURRIER INTERNATIONAL, destaca, Trump que acorda os demónios da América. Apoiada pela Net e por novos líderes e galvanizada pelos discursos anti-imigração de Trump, a direita radical pôs de lado as suas velhas divisões.Os nacionalistas brancos já não hesitam em mostrar-se de rostos destapados, como em Charlottesville, onde foi morta a 12 de agosto, uma jovem, atropelada propositadamente, pelo carro de um nacionalista branco.COURRIER INTERNATIONAL, cita artigos do New Yor Times ou Wall Street, afirmando que Trump, tem o racismo nos genes e que oferece aos supremacistas brancos, um megafone das suas ideias.Enfim, o mesmo COURRIER INTERNATIONAL, desatca ainda a Espanha: depois das lágrimas, a polémica. Depois dos ataques de Barcelona e de Cambrils, que fizeram 15 mortos, um responsável político de Catalunha, fez diferença entre vítimas espanholas e catalãs.Catalunha decidiu que nos atentados houve mortos italianos, (e não sicilianos ou milaneses), portugueses (e não açorianos), mas dividiu as vítimas espanholas em dois grupos: espanhóis e catalães, reivindicando uma verdade que deixou de ser a verdade, nota COURRIER INTERNATIONAL.
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