As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas pelas dificuldades do Presidente Macron. No internacional, destaques para a tempestade de Texas, nos Estados Unidos ou a eleição de João Lourenço, em Angola.Macron: os dossiês políticos pós-ferias sob tensão. O governo reuniu-se hoje no Eliseu para preparar a nova temporada política num contexto político tenso. A meio de negociações sobre a lei laboral, conhecidas as várias medidas governamentais vieram atiçar o descontentamento.Redução dos défices, reformas dos subsídios de desemprego e das pensões, ano lectivo universitário sob fundo de penúria, as dificuldades multiplcam-se, sublinha LE MONDE.Rentrée de alto risco para Emmanuel Macron, titula, LE FIGARO. Criticado pela direita, criticado pela esquerda, Macron, está em queda livre nas sondagens. O presidente vai ter de enfrentar crescentes oposições contra as suas reformas. E, mesmo assim, ele não conta abrandar o ritmo, sublinha LE FIGARO.Macron, Presidente dos ricos?, pergunta em título, LIBÉRATION. Menos impostos, mais poder de compra, promete o governo. Na verdade, o programa fiscal e social do mandato deverá beneficiar primeiro os franceses mais ricos.Mas, a batalha social está anunciada para setembro e a citação das oposições às reformas, escolhida por LIBÉRATION, "Macron tem de aprender a respeitar os outros", traduz bem o clima de tensão em França.Face ao liberalismo de Macron, crescem as oposições, replica L'HUMANITÉ. Os franceses estão descontentes com a acção de Macron. Os comunistas estão prontos a disparar em todas as frentes e França insubmissa de Mélenchon, em campanha permanente, afirma estar pronta para governar a qualquer momento, nota L'HUMANITÉ.LA CROIX é o único jornal que não faz a sua primeira página com Macron, preferindo titular imigrantes nos braços dos Alpes. Numa reportagem nos Altos Alpes, LA CROIX, decreta, Briançon, como terra solidária com os imigrantes.Em relação à África, LE MONDE, destaca, Angola: Lourenço, um presidente na sombra de dos Santos. O ex-ministro da defesa terá um controlo limitado no aparelho do Estado. José Eduardo dos Santos, teve de aceitar deixar a presidência e como não pôde impor o seu filho ou o seu primo, este que faz de vice-presidente, ele teve de virar-se para João Lourenço, que tinha nomeado havia 3 anos, ministro da defesa.Durante a campanha, este aparatchik do MPLA, que é o general na reserva, João Lourenço, não se abriu e não procurou apresentar um projecto ou uma visão. Rígido, austero e sem carisma, este homem secreto, teve dificuldades em convencer que é portador da renovação na continuidade.Face à multidão, João Lourenço, desajeitado, incapaz de comunicar com o povo, sempre foi repisando nos seus discursos referências marxistas-leninistas. João Lourenço, que fez a guerra de libertação, após a independência, foi estudar História e Estratégia militar, na União soviética, nota LE MONDE.No internacional mais global, o mesmo vespertino, escreve sobre Houston submergido pela tempestade Harvey. A quarta cidade dos Estados Unidos e uma parte de Texas são vítimas de inundações históricas. Donald Trump, decretou situação de catástrofe natural, sublinha LE MONDE.Enfim, para LIBÉRATION, o tufão Harvey, tem o Texas a afundar-se, uma tempestade que devastou a costa e matou pelo menos 5 pessoas no útimo fim-de-semana.
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