As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas pelas polémicas normas de governar por decreto do presidente, Macron em França. LE MONDE, titula trabalho: o que mudam os decretos regulamentares. Os sindicatos divididos, os patronatos satisfeitos. Os textos modificam disposições-chave na vida das pequenas e médias empresas, nomeadamente, sobre o desenrolamento das negociações. A confederação comunista CGT denuncia o fim do contrato de trabalho e apela a manifestar contra a reforma, acrescenta, LE MONDEEmprego: a reforma que pode mudar tudo, replica LE FIGARO; os 5 decretos apresentados pelo primeiro ministro, Edouard Philippe, vão simplificar o Código do trabalho com o objectivo de pôr fim ao desemprego de massa.No seu editorial intitulado no encontro da reforma, LE FIGARO, utiliza a metáfora político-jurídica de governar à canetada, para escrever que a mão do chefe de Estado não tremeu. Macron tinha prometido lançar uma vasta reforma do Código do trabalho. Ela está no bom caminho, acrescenta o editorial do jornal LE FIGARO.Lei do trabalho, as pistas para compreender, titula LE PARISIEN. Após três meses de concertação o governo divulga a sua refundação do código do trabalho. 36 medidas concretas que se dirigem em particular às pequenas, médias e micro empresas.Uma das medidas são negociações sem sindicatos nas pequenas empresas e um tecto para as indemnizações em caso de despedimentos, nota LE PARISIEN.Lei do trabalho, Obrigado Macron, titula LIBÉRATION. Uma lei à medida dos patrões. Os decretos apresentados pelo governo dão um salto maior adentro da liberalização do sistema social. E no seu editorial, Marcha atrás, LIBÉRATON, pergunta: Moderna, a reforma do código do trabalho?, respondendo com uma interjeição... humm!!Código do trabalho rasgado, replica em titulo, L’HUMANITÉ. Com as 36 medidas, os trabalhadores têm tudo a perder, já que o executivo se inscreve de facto na linha das políticas liberais praticadas há décadas e encorajadas pelas directivas europeias.Trabalho, os amortecedores duma reforma, pertence ao LA CROIX. A questão é a de saber se a flexibilidade necessária às empresas resguarda contrapartidas dos trabalhadores e empregados, observa LA CROIX no seu editorial.Mudando de assunto, em relação à actualidade internacional, LIBÉRATION, dá relevo à tempestade Harvey nos Estados Unidos, para se referir a duas explosões numa plataforma do grupo francês Arkema, em Houston, sublinhando ainda o perigo químico numa fábrica inundada no Texas.Por seu lado LE FIGARO, refere-se à América e o General Lee, que acordou os fantasmas da guerra civil, referência à sua estátua demolida em Charlottesville, por radicais afroamericanos.Mas são estátuas de várias personalidades históricas que estão a ser demolidas, com um estudioso a perguntar, se começamos a deitar abaixo as estátuas, onde vamos parar, pois isto é nossa história, acrescenta LE FIGARO.Sobre a África, LE MONDE destaca Camarões: o presidente liberta militantes anglófonos. A minoria linguística que se considera marginalizada lançou uma revolta contra o poder central de Yaundé.Uma sublevação com tons de ira reina no seio da família Abine. A libertação deste antigo procurador junto do Supremo tribunal dos Camarões e candidato às presidenciais de 2011 acontece de maneira inesperada como quando aconteceu com a sua prisão, sublinha LE MONDE.Enfim, uma nota desportiva com L’ÉQUIPE a titular tudo bom para a selecção francesa de futebol, que, no quadro das qualificações para o Mundial 2018, ganhou a Holanda por 4/0, uma França liderada pelo brilhante, Thomas Lemar
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