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França

Direita travou ambições de Macron no Senado

A direita venceu as eleições parciais de hoje para o Senado francês. O partido A República em Marcha, de Emmanuel Macron, teria obtido apenas entre 20 a 30 senadores. O PS resistiu como segunda força política na Câmara Alta do Parlamento.

Eleições senatoriais em França. 24 de Setembro de 2017.
Eleições senatoriais em França. 24 de Setembro de 2017. GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP
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Os chamados “grandes eleitores” (conselheiros municipais, distritais, regionais e deputados) votaram hoje para renovar 171 assentos de um total de 348 no Senado francês.

Desta vez não houve vaga Macron e o partido Os Republicanos conserva a sua força no Senado. Resultados provisórios apontavam para cerca de 150 senadores republicanos, 70 socialistas e 23 "em marcha".

O escrutínio tinha sido apresentado pelos analistas como difícil para o presidente Emmanuel Macron e para o seu partido “A República em Marcha”. Uma derrota não o impede de governar mas pode fazer tardar a adopção de algumas reformas, ainda que a decisão final caiba sempre aos deputados e não aos senadores. Em contrapartida, teoricamente a luz verde do Senado é indispensável para rever a Constituição.

Emmanuel Macron precisa de três quintos do parlamento reunido em Congresso para poder adoptar as reformas constitucionais. Caso contrário, terá de se aproximar dos eleitos centristas, radicais, socialistas ou republicanos “construtivos” .

Nas últimas semanas, o governo tomou decisões que foram mal acolhidas pelos eleitos locais – que são quem hoje vota – como a supressão de 300 milhões de euros de ajudas aos territórios, exoneração do imposto de habitação para a maioria das famílias e redução do número de contratações com ajudas estatais.

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