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Maria Callas : a soprano popstar

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Maria Callas deixou-nos no dia 16 Setembro de 1977, em Paris. Para assinalar os 40 anos do seu desaparecimento foi criada uma exposição em La Seine Musicale, em Boulogne-Billancourt.Partilhou a cena com centenas de amantes, no final era quase sempre abandonada. Em cena podiam chamar-se Sebastiano, Florestan, Jason, Mário ... mas poderiam ter tido milhares de outros nomes porque em cena, Maria Callas, é a vida, a verdadeira vida que invade a Opera. Porque com Callas, o papel de uma mulher mal tratada não é apenas transformada em virtuosidade vocal, mas é erotismo, lágrima, raiva e dignidade - tudo isto ao mesmo tempo.Maria Callas é uma das cantatrizes mais célebres pelo seu timbre de voz autêntico num registo que se estende em três oitavas, com um talento trágico que lhe vai permitir encarnar as personagens com intensidade dramática como o fez com Lucia, Médéa, Tosca, Violetta, Norma.Em Dezembro de 1958, canta na Ópera Garnier, em Paris. Onde interpreta "Casta Diva", um extracto de Norma, de Bellini. No registo vídeo da época, em plena cena, vemos Callas que se abraça com os próprios braços e quase sem mexer. Até Maria Callas, na ópera gesticulava-se como actores de cinema mudo e por isso é que existe uma arte pré e pós Calla.A maior soprano de todos os tempos estreia-se, em Lisboa, a 27 de Março de 1958, La Traviata, de Giuseppe Verdi e ajoelha-se perante o público presente no teatro de S.Carlos.Fomos percorrer a exposição Maria by Callas com o pianista português Ricardo Vieira que nos descreveu a diva "people" da História - tornando-se na cantatriz popstar num momento em que a televisão e rádio se transformam.

Pianista Ricardo Vieira na exposição Maria by Callas
Pianista Ricardo Vieira na exposição Maria by Callas RFI
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