PR Macron termina visita a Guiana francesa
O presidente francês, Emmanuel Macron, terminou este sábado a sua visita de 2 dias ao território francês de Guiana, marcada pelo relançamento do plano econónimo-social da precedente presidência contra a pobreza e o desemprego, mas também, por manifestantes críticos à sua política que cria muito "desemprego entre os jovens", denúncia duma sua interlocutora.
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Emmanuel Macron, terminou, hoje, (28) a sua visita de 48 horas à parte territorial francesa de Guiana, na América latina, vizinha do Brasil, num clima tenso, seja meses depois do movimento social local denunciando a miséria e o desemprego.
Uma crise que desembocou nos acordos do ex-presidente francês, François Hollande, para combater o flagelo do desemprego entre os jovens, mas que foram respeitados apenas parcialmente.
O actual Presidente, Macron, comprometeu-se a respeitar esses acordos, desbloqueando verbas, cerca de mil milhões de euros no sentido de se combater a pobreza extrema e o desemprego de 23%, sobretudo, entre jovens.
Mas a visita de Macron, foi igualmente, marcada por cenas de violência levadas a cabo por manifestantes encapuçados, o que foi condenado, pelo chefe de Estado, mas de modo desajeitado, chamando os manifestantes "delinquentes e violentos", ao mesmo tempo, que dizia não ser "Pai Natal", aos seus interlocutores sociais.
Temendo que toda essa tensão não virasse em violência, o presidente francês, Macron, renunciou fazer uma deslocação à esquadra da polícia em Cayenne, onde era aguardado por 150 desses "manifestantes violentos".
Macron, optou por visitar dois bairros pobres e marginalizados o Rond-Point em Matoury e Crique em Cayenne, chamada de "Chicago", onde foi bem recebido.
Antes de regressar a Paris, o presidente Macron, traçou os objectivos do seu plano de relançamento de Guiana, reunindo a sociedade civil, actores económicos e poderes públicos para se "reinventar territórios de excelência e inovação".
Outro ponto importante do plano é "dar a palavra àqueles que deixaram de a ter e perderam a confiança na acção pública, sublinhou o presidente francês, acrescentando ser "um método inovador".
Foi, aliás, no bairro sensível de Crique, em Cayenne, onde o presidente francês, Macron, foi interpelado frontalmente pela mulher, na foto, que lhe disse estar a "lançar demasiados jovens para o desemprego".
"Vous mettez trop de jeunes au chômage" : Emmanuel Macron dans deux quartiers sensibles de Cayenne https://t.co/3c8vds0tww #AFP pic.twitter.com/ZSsx49Y6ZM
Agence France-Presse (@afpfr) 28 octobre 2017
Fim da visita do Presidente francês, Macron, a Guiana
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