As primeiras páginas da imprensa diária francesa estão dominadas pela suspeição de relações entre a campanha da equipa de Trump e a Rússia, de um lado, e doutro, a política de ensino universitário, entre outros temas, em França.Trump, cercado pelo inquérito sobre o escândalo russo, titula LE MONDE. Investigações sobre interferências imputadas à Rússia na campanha presidencial de 2016, apertam o cerco ao presidente americano. Três membros da sua equipa de campanha, nomeadamente, o seu antigo director, Paul Manafort, foram ontem indiciados por relações com Moscovo.Um deles, George Papadopoulos, ter-se-ia encontrado com emissários de Cremlin, para lhe informarem que dispunham de emails comprometedores para Hillary Clinton.Trump, mantém a sua versão de que este escândalo visando ex-membros da sua campanha, não o atinge e desmente que esteja ligado a qualquer conluio com a Rússia, acrescenta LE MONDE.Presidência Trump apanhada pela justiça por envolvimentos com a Rússia, titula, por seu lado, LE FIGARO. O antigo director de campanha de Donald Trump, Manafort e o seu associado, Rick Gates, são acusados de 12 crimes, nomeadamente, conspiração contra os Estados Unidos e branqueamento de dinheiro, anunicou o producrador especial Robert Mueller, que investiga sobre uma eventual ingerência russa na eleição presidencial de 2106, sublinha LE FIGARO.Ainda no internacional, o mesmo jornal LE FIGARO, destaca a onda populista que atinge a Europa. Nas últimas semanas, as legislativas alemãs, austríacas e checas foram marcadas pelo avanço de partidos hostis à imigração e à União europeia.Até agora a reacção das elites europeias consistiu sobretudo em diabolizar os populistas. Doravante, parecem querer levar a sério estes problemas, nota LE FIGARO.Mudando de assunto por cá em França, LIBÉRATION, titula, Universidades, a lotaria acabou. Apresentando ontem o seu plano de estudantes, a ministra do Ensino Superior, aprovou a adopção de uma selecção soft para se entrar nas universidades. Uma medida bem recebida mas mal financiada.O governo quer colocar sobre a mesa apenas um aumento de 500 milhões de euros para um período de 5 anos, bem longe, dos 2 mil milhões de euros, reclamados pela central sindical estudantil, UNEF, sublinha LIBÉRATION.Por seu lado, LA CROIX, titula sobre os exércitos e o mal-estar de famílias de militares franceses. Assim, a ministra dos exércitos, apresentou o seu plano família, contendo 12 medidas centrais para responder a constrangimentos de famílias desses militares. Entre estas acções, ajudas a soldados separados e aumento de subsídios aos filhos, nota LA CROIX.L'HUMANITÉ, titula, relatório denuncia tesouro escondido de patrões. 2018, será o ano de todos os récordes do crédito de imposto concedido a grandes empresas, o que representará mais de 115 mil milhões de euros, quer dizer, menos 28% de receitas brutas que entrarão nos cofres do Estado, observa L'HUMANITÉ.Enfim, em relação à África, LE MONDE, destaca a Somália vítima da guerra fria do Golfo. Interesses e alianças clânicas formam a base de divisões no seio do poder somali.Por sua vez, LIBÉRATION, refere-se à Serra Leoa, energia solar, na escola. Nesse país, um dos menos desenvolvidos do mundo, 95% do seu território não dispõe de electricidade.Para responder a esta escassez de electricidade, a OXFAM, instala painéis solares em escolas recônditas da Somália, como em Koidu no nordeste, investindo mais de 1 milhão de eduros em energias renováveis, sublinha LIBÉRATION.
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