Abrimos com a JEUNE AFRIQUE, que faz a sua capa com uma entrevista exclusiva de Khalifa Haftar, afirmando que a "Líbia ainda não está madura para ser uma democracia".No seu feudo de Bengazi, desembaraçada das últimas bolsas de resistência, o marechal líbio, apresenta-se à JEUNE AFRIQUE, como o político ambicioso que vai conseguir reunificar o país.Os seus inimigos no campo de batalha e os observadores da cena líbia podem concordar-se num ponto: não é facil perceber a personalidade do marechal Khalifa Haftar. Criticado duramente como um Dom Quixote da África até maio de 2014, após o sucesso do seu exército nacional líbio é suspeito, aos 74 anos, de começar uma carreira de ditador.Ele afirma à JEUNE AFRIQUE, que ambiciona reunificar a Líbia, mesmo que seja à força.Por seu lado, LA LETTRE DU CONTINENT, refere-se a Angola e o embaixador angolano, Miguel da Costa, em Paris, que mobilizou numerosas personalidades a 19 de dezembro, na sua embaixada, para celebrar, com champanhe, a publicação do seu livro, França-Angola: uma diplomacia dinâmica. Uma obra muito institucional, que tem o cuidado de não tocar em certas sequências da relação bilateral, nomeadamente, Angolagate.Libéria, atenção à corrupção, Senhor Weah, é do COURRIER INTERNATIONAL ! Ex-estrela de futebol eleito presidente, Weah vai prestar juramento no dia 22 de janeiro. Ele prometeu lutar contra a corrupção e mudar a vida dos mais pobres. Espera-se que não sejam apenas palavras.L'OBS, por seu lado, titula em capa, Uma hipocrisia francesa. Em 2017, em França, cerca de 40.000 refugiados, migrantes em nome do acordo de Dublin, podem ser expulsos para o país, onde foram controlados pela polícia após a sua chegada à Europa.Já para L'EXPRESS, a capa é sobre a Revolução de maio e como tudo mudou. Mais que uma explosão, maio de 68 foi um lamaçal de fundo cujos efeitos na sociedade francesa ainda se sentem até hoje.A revolta de Maio de 68 merece comemorações oficiais. No Eliseu, difícil de evocar esse período tumultuoso sem dar a impressão que se está a aprová-lo ou que se quer recuperar a revolta, nota L'EXPRESS.Enfim, LE POINT, faz a sua capa com A França de Macron vai mesmo bem. A euforia tomou o lugar do pessimismo. O economista Jacques Delpha, prevê um crescimento de 3.5 a 4 % este ano, mas é o único a fazer esta previsão.Os industriais pensam que as perspectivas gerais da actividade económica nunca foram tão boas, pelos menos nos últimos 17 anos. Mas, a verdade é que o orçamento deste ano, não consegue reduzir o défice e a despesa pública continua a ser um bico de obra.Na oposição da direita, a recusa de escolher entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen, ficará como uma nódoa indelével no partido Republicanos, nota LE POINT.
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Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
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Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19