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Iémen

Ocidentais dizem que Irão violou embargo de armas no Iémen

Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha criticaram o Irão por alegadamente ter violado o embargo sobre as armas imposto pela ONU ao Iémen. O comunicado conjunto foi publicado um dia depois do veto russo a uma resolução que "condenava" o Irão.

Forças fiéis ao governo iemenita. 21 de Fevereiro de 2018.
Forças fiéis ao governo iemenita. 21 de Fevereiro de 2018. SALEH AL-OBEIDI / AFP
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No relatório publicado a 15 de Fevereiro, os especialistas da ONU encarregues da aplicação do embargo concluíram que o Irão não tomou as medidas necessárias para impedir o fornecimento de mísseis e de drones de fabrico iraniano aos rebeldes hutis no Iémen.

No entanto, os especialistas precisaram que não puderam identificar os responsáveis destas transferências de armas nem a sua rota. Para Washington, Londres, Paris e Berlim, não há dúvidas e trata-se de Teerão. Por isso, os ocidentais manifestaram conjuntamente a sua "grande preocupação" e condenaram "a não aplicação das obrigações de Teerão", algo que dizem "ameaçar seriamente a paz e a estabilidade na região".

Para Moscovo, não existe nenhuma prova, pelo que o Conselho de Segurança da ONU não deve tomar nenhuma posição que implemente sanções.

O Irão sempre desmentiu fornecer armas aos hutis.

Na segunda-feira, aquando da renovação anual do embargo sobre as armas, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha tentaram incluir uma condenação ao Irão pelo alegado fornecimento de armas ao Iémen, mas a Rússia vetou essa intenção.

Após três anos de guerra da coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, contra os rebeldes hutis para restaurar a autoridade do presidente iemenita, a ONU alertou que as condições no Iémen são “catastróficas”.

22,2 milhões de pessoas precisam de ajuda. 8,4 milhões sofrem de insuficiência alimentar severa e à volta de 400.000 crianças, com menos de cinco anos, estão gravemente desnutridas.

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