França : testamento de Johnny Hallyday já em Tribunal

O Tribunal da Relação francês remeteu para 30 de Março a sua decisão sobre a aplicação do testamento que nega aos dois filhos legítimos do Johnny Hallyday o acesso à sua herança e aos direitos de autor do álbum póstumo que está em preparação.

Laeticia Hallyday, pela última vez junto de Laura Smet e David Hallyday, em Dezembro de 2017. Reuters.

No contexto da “novela francesa” sobre o testamento do cantor Johnny Hallyday, um novo episódio passou pelo adiamento da decisão do Tribunal da Relação para 30 de Março.

Os dois filhos do cantor francês, Laura Smet e David Hallyday, contestaram na Justiça o testamento do pai, que teria confiado todos os seus bens e direitos autorais à esposa Laeticia e aos seus filhos adoptivos, os seus filhos biológicos pediram o congelamento do património do pai.

Na altura do seu falecimento, os dois filhos mais velhos descobriram com estupefacção e pesar que o testamento do pai Johnny Hallyday, previa que todo o património e direitos autorais fossem transmitidos exclusivamente à esposa Laeticia, segundo a lei californiana onde foi assinado.

No caso de Hallyday será preciso determinar se a lei californiana se aplica, não obstante ele ter vivido essencialmente em França, onde faleceu.

O prazo dado pelo Tribunal da Relação para tomar uma decisão foi justificado para se dar o tempo necessário para que haja um debate equitativo entre as partes.

Neste testamento, a sua esposa, Laeticia Hallyday, seria também responsável pela gestão do álbum póstumo do artista, o que é também contestado pelos filhos que pedem um direito de vigilância sobre a obra e reclamam os direitos de autores das vendas.