Festival de Cannes encerra com Dom Quixote
O Homem que matou D. Quixote é projectado no encerramento do Festival de cinema de Cannes. O realizador americano Terry Gilliam esteve recentemente hospitalizado no Reino Unido, mas desloca-se ao local para o efeito. Os produtores prometem um filme que vai apaixonar o planeta, um desfecho que contraria as expectativas do produtor português Paulo Branco.
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O português Paulo Branco, da Alfama Filmes, fora o primeiro produtor a trabalhar com o realizador Terry Gilliam no projecto.
Este arrastou-se ao longo de duas décadas, obrigando-o a mudar de equipa e, nomeadamente, de actores.
Sem conseguir um entendimento com Paulo Branco acerca da produção e respectivo financiamento Terry Gilliam acabou por viabilizar uma série de co-produções envolvendo a França, Espanha ou ainda Portugal, este último através da Ukbar Filmes.
As rodagens passaram também pelo Convento de Cristo em Tomar, centro de Portugal, e incluíram a portuguesa Joana Ribeiro, no papel de Angélica.
Ela contracenou, assim, com o americano Adam Drivers, estrela mundial celebrizada na saga Guerra das Estrelas, ou ainda com o britânico Jonathan Pryce que interpreta Dom Quixote e que já entrara no filme Brazil do mesmo realizador Terry Gilliam.
Trata-se de uma aventura surrealista de um velho sapateiro espanhol convencido de que é Dom Quixote arrastando consigo Toby, jovem e cínico realizador publicitário, com referência óbvia ao clássico da literatura espanhola de Miguel de Cervantes.
Pandora da Cunha Telles, da produtora portuguesa Ukbar Filmes, co-produziu a obra que revisita o clássico da literatura espanhola desvaloriza a polémica jurídica em torno da estreia do filme enfatizando os trunfos de uma obra que se promete tornar num fenómeno planetário.
Pandora da Cunha Telles sobre "O Homem que matou Dom Quixote"
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