Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE, que faz a sua capa com Mali e a corrida para o Palácio de Koulouba, no quadro das eleições presidenciais.23 candidatos acreditam piamente na sua boa sorte e poder assim ganhar as eleições de 29 de julho, contra Ibrahim Boubakar Keita. Quem são os mais perigosos para o presidente cessante? Entre eles, apenas alguns parecem estar em condições de destronar Keïta. O seu principal adversário será Soumaîla Cissé, 68 anos. Segundo uma sondagem Ipsos realizada no começo de junho, o chefe de fila da oposição, estaria taco-a-taco com o presidente cessante ao nível de intenções de voto na primeira volta.Atrás de Cissé, vêm outros nomes como Cheick Modibo Diarra, primeiro-ministro de transição em 2012, o homem de negócios, Aliou Boubacar Diallo ou ainda vários antigos ministros alguns membros da Convenção dos construtores, uma coligação que se apresenta como sendo uma terceira via entre o presidente cessante e Cissé, acrescenta a JEUNE AFRIQUE. Por seu lado, LA LETTRE DU CONTINENT, refere-se ao Gabão, com Ali Bongo a adiantar-se a uma cura de austeridade do FMI. Presidente de um país minado por uma dívida interna colossal, Ali Bongo, lançou medidas draconianas para reduzir as despesas do Estado. As decisões anti-sociais tomadas por Ali Bongo, visam na realidade agradar ao FMI que reclama reformas na função pública, um governo menos gordo com redução de efectivos nos gabinetes ministeriais e nas empresas públicas, acrescenta LA LETTRE DU CONTINENT.COURRIER INTERNATIONAL, faz um dossier especial e a pergunta: Ocidente de rastos? Face ao regresso em força da Rússia à cena internacional e à potência em crescendo da China, Donald Trump, dá a impressão de empregar-se a deslocar as alianças tradicionais.Defendida ou não pelo presidente americano, a hegemonia ocidental vive talvez os seus últimos instantes, e Pequim poderia muito bem tirar partido da situação. A não ser que o mundo entre num novo período de conflitos e de instanbilidade donde ninguém sairia a ganhar.Retomando um artigo do jornal The New York Times, COURRIER INTERNATIONAL, escreve que o grande projecto de demolição sobre o Ocidente os Estados Unidos de Trump, estariam à procura de novos aliados para substituir aqueles que renegam. O mais natural destes novos parceiros seria a Rússia, principal rival na Europa da Alemanha, da França e do Reino Unido.A supremacia do pensamento ocidental irrita intelectuais do Sul e do Leste. No hemisfério do Sul e na Ásia, dirigentes e intelectuais estão há muito tempo descontentes, que a perspectiva ocidental monopolize o pensamento e a iniciativa humaina.Segundo o intelectual indiano Pankaj Mishra, a visão centrada no Ocidente negligencia outras conversações que animam a humanidade e rejeita todas as outras tradições políticas, que são qualificadas de intolerantes e mesmo fanáticas, nota COURRIER INTERNATIONAL.Por seu lado, L'OBS, faz a sua capa com China, a ditadura da alta tecnologia. A China de Xi Jinping, lançou-se num ambicioso e preocupante projecto de controlo social erguido com base nas tecnologias de ponta. O objectivo é vigiar e reger a vida de 1,4 mil milhões de chineses para instaurar um totalitarismo sofisticado. Um modelo que poderia inspirar outros países. Jinping, concentra em suas mãos todos os poderes, monopólio da força, Estado policial, uma economia sob controlo, onde nenhum indivíduo, nenhum grupo, nenhuma empresa, nenhum organismo não escapam à sua vigilância . Sonho neo-totalitário que era o de Estaline e de Mao e em nome do qual milhões de vidas foram destruídas e que Xi Jinping está em vias de realizar, sublinha L'OBS. Enfim, LE POINT, faz a sua capa com Vegetariano ou carnívoro? O que a ciência diz sobre os melhores alimentos para a saúde e o prazer. Exemplos de peixe, cenoura, alho, cebola, lentilhas, sorvete ou água fortemente mineralizada.Mas o mesmo LE POINT, traz um editorial sobre os dois rostos de África. O dinamismo económico da Nigéria ou do Ruanda e a violência extrema que devasta o Sahel.Se a África não precisa de tutores, ela merece ser ajudada, nomeadamente, pela Europa para consolidar a sua descolagem económica, desenvolver a cooperação regional e confortar a sua estabilidade face à ofensiva jiadista, sublinha, LE POINT.
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