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França

Melhor peça da Bienal de Paris é portuguesa

Uma obra portuguesa do século XVI foi premiada como a melhor peça na Bienal de Paris, uma das mais conhecidas feiras de antiquários do mundo. Mário Roque, director da galeria São Roque que apresenta a peça, fala em “grande vitória” para a arte portuguesa.

O galerista Mário Roque e a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, diante da salva portuguesa do século XVI. Grand Palais, Paris. 10 de Setembro de 2018.
O galerista Mário Roque e a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, diante da salva portuguesa do século XVI. Grand Palais, Paris. 10 de Setembro de 2018. Philippe Mendes, Galerie Mendes
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O "Prémio da Comissão Bienal de Paris 2018 para o Objecto de Excepção" foi atribuído a uma salva portuguesa de cobre esmaltado e dourado do século XVI com armas reais portuguesas e apresentada pela Galeria São Roque.

Tem sido um sucesso e foi um sucesso de tal maneira que obtivemos o prémio da melhor peça da Bienal deste ano. É uma salva do século XVI em esmalte com as armas reais portuguesas. Nunca na história da arte portuguesa houve uma peça nossa e que tenha a ver com a nossa história que vá para uma feira internacional e que tenha sido premiada. Eu acho que para a arte portuguesa é uma grande vitória”, afirmou Mário Roque, director da galeria, que hoje recebeu a visita de Brigitte Macron, a primeira-dama francesa.

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Mário Roque, Director da Galeria São Roque

A São Roque é a única galeria portuguesa presente nesta bienal de antiquários que decorre no Grand Palais até 16 de Setembro.

A galeria expõe cerca de 70 peças de arte portuguesa da Expansão, dos séculos XVI e XVII, entre as quais um cofre indo-português de Guzerate, em madrepérola, tartaruga e montagens de prata, uma caixa de marfim e prata sino-portuguesa e uma caixa do Pegu com um verso da carta de Ceuta de Camões, todas do século XVI.

À imagem do que fez no ano passado, a galeria voltou a editar um catálogo com cerca de 100 peças - “Portugal, O Primeiro Império Global” - no qual é ilustrada a história da Expansão Portuguesa.

Por outro lado, foi editado, especialmente para a bienal, o livro “Lisboa na Origem da Chinoiserie. A Faiança Portuguesa do Século XVII”, sobre a colecção de faianças da galeria São Roque.

Há dois anos, Mário Roque realizou na Galeria Mendes, em Paris, a exposição "Un siècle en blanc et bleu - Les arts du feu dans le Portugal du XVIIe siècle" ("Um século a branco e azul - As artes do fogo em Portugal no século XVII") e, em Março do próximo ano, vai expor “sete a oito peças” de faiança portuguesa numa exposição sobre porcelana chinesa no Musée Guimet, em Paris.

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