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Iémen

Estados Unidos querem fim da guerra no Iémen

A França e os Estados Unidos apelam ao fim da ofensiva saudita no Iémen. Hoje, o emissário da ONU para o Iémen reforçou o desejo de relançar as discussões de paz dentro de um mês.

Imagem de arquivo de um menino que sobreviveu a um bombardeamento em Saada, no Iémen.4 de Setembro de 2018.
Imagem de arquivo de um menino que sobreviveu a um bombardeamento em Saada, no Iémen.4 de Setembro de 2018. Reuters
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Quase quatro anos após o início da guerra e muitos milhares de mortos depois, o Iémen vive a pior crise humanitária do mundo e não se vislumbra nenhuma solução militar para o conflito. De acordo com a ONU, 75% da população, ou seja, 22 milhões de pessoas precisam de ajuda e protecção, enquanto 8,5 milhões estão em situação de insegurança alimentar grave.

Face ao assassínio do jornalista saudita Jamal Kashoggi e ao negócio da venda de armas à Arábia Saudita, a França, os Estados Unidos e a ONU pedem o fim da ofensiva saudita no Iémen.

O secretário de Estado americano disse, esta terça-feira, que “chegou o momento de acabar com as hostilidades”. Mike Pompeo cortou, assim, com a posição que Washington defendia até agora, visto que é o principal apoio militar ocidental à coligação árabe na ofensiva contra os rebeldes hutis.

Ontem, a ministra francesa do Exército também afirmou que é “tempo de acabar” com a ofensiva. Florence Parly também se demarcou da prudência até agora mantida pela França sobre o conflito.

Hoje, o emissário da ONU para o Iémen disse querer relançar as discussões de paz dentro de um mês. Um prazo que foi também evocado, ontem, pelo secretário americano da Defesa. Jim Mattis acrescentou que o cessar-fogo deve consistir na retirada dos rebeldes da fronteira com a Arábia Saudita e no cessar dos bombardeamentos da coligação árabe. As conversações devem decorrer na Suécia, concluiu o responsável norte-americano.

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