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Revista de Imprensa

Desemprego diminui numa França que debate crise e sofrimento

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A actualidade francesa domina as primeiras páginas dos jornais nacionais com assuntos que vão desde o emprego, passando pelos coletes amarelos até ao debate sobre a crise e o sofrimento. Confirma-se a baixa do número de desempregados, titula, LE MONDE. O número de desempregados sofreu uma baixa de 1,4% em 2018, contra 0,3% no ano precedente, situando-se agora nos 3,7 milhões, segundo o ministério do trabalho. Resta um ponto negro: o número de desempregados de longa duração, que voltou a aumentar, 0,4% nos últimos 3 meses, nota, LE MONDE.Por seu lado, L'HUMANITÉ, titula, sobre violência policial contra manifestantes que saiem de manifestações dos coletes amarelos com a cara partida. Não há um sábado de mobilização sem que  não haja mutilados, pelo que há um colectivo que se organiza para reclamar justiça e pedir contas à polícia. Martin, ferido na cabeça, diz ter a impressão de ter sequelas ao nivel cerebral , enquanto o ministro do Interior, Castaner, pergunta: suprime-se os meios de defesa das forças da ordem pública em troca de quê?LA CROIX, titula, Toma a palavra. Durante duas semanas o jornal debruça-se sobre a palavra, laço essencial e frágil, que tem de ser tratado com muito cuidado. Nesta primeira semana, o jornal, tenta descobrir em que momento surgem as palavras. Como usar da palavra? Como ter acesso à palavra, apesar dos traumatismos, da exclusão, ou de famílias de imigrantes que têm de ultrapar a barreira duma língua estrangeira.A palavra alivia e melhora a compreensão. Para Philippe Lançon, jornalista e escritor, gravemente ferido nos atentados terroristas contra jornal Charlie Hebdo,  passou por causa disso a ser o protótipo do sofrimento e da reparação. Escrever, atravessado por fluxos mais ou menos controlados, foi como poisar o pé sobre o vazio, pode ler-se no seu último livro "Le Lambeau", citado, por LA CROIX.Infância em perigo, finalmente, o estado responde, relança, em título, LIBÉRATION. Solicitado há meses pelos profissionais do ramo, o governo desvenda hoje um plano muito aguardado para a protecção da infância. Uma estratégia nacional que prevê a revalorização dos meios financeiros atribuídos às associações, o pagamento a 100% das despesas da saúde física e psicológica de jovens dependentes dos erviços sociais, acompanhamento financeiro para adolescentes saídos da pequena infância ficando sem protecção.Mudando de assunto, no internacional, nomeadamente, africano, o que é que se pode ler na imprensa francesa?LE FIGARO, titula, sobre a Venezuela, Guaidó, a solução passa pelo fim da usurpação. Numa entervista ao jornal, o chefe da doposição e presidente auto-proclamado  mostra-se determinado a derrubar a ditadura de Maduro e pede eleições livres. Vivemos numa ditadura que rompeu com a ordem constitucional, afirma Guaidó, afirma na entrevista. Aumentam pressões internacionais sobre o poder, enquanto a oposição multiplica manifestações contra Maduro. A União europeia exigiu convocação de eleições nos próximos dias, enquanto o presidente francês, Macron, tuítou, que sem eleições anunciadas para os próximos 8 dias, estaremos em condições de reconhecer Juan Guaidó como Presidente em exercício da Venezuela para accionar um processo político, acrescenta, LE FIGARO.Enfim, sobre a África, LE MONDE, destaca Egipto, o presidente Sissi prepara-se para permanecer no poder depois do seu actual mandato. Nos corredores do Parlamento e nos estúdios dos mídias, só se vê e se ouve o discurso de apoiantes de Sissi defendendo a prolongação do seu mandato e reforçar as suas prerrogativas face aos deputadosPor seu lado, LE FIGARO, dá relevo ao mesmo país, mas para falar da visita do presidente Macron ao Egipto, u maliado estratégico. A Líbia e a luta contra o terrorixwsmo são alguns dos temas em cima da mesa entre os presidentes, Macron e Sissi, acrescenta, LE FIGARO.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 28 de janeiro de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses de 28 de janeiro de 2019 RFI
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