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França

Benalla ex-protegido de Macron tem mais escândalos

Benalla, ex-segurança do presidente Macron, estaria ligado em mais um escândalo de corrupção com o oligarca multimilionário russo, Makhmoudov, dum império industrial do círculo próximo de Putin. Mais um escândalo denunciado pelo jornal online Mediapart, alvo duma busca do pocurador de Paris à procura de conversações telefónicas que Benalla teve com outros seguranças envolvidos no escândalo.

Benalla, o homem que protegia o Presidente Macron suspeito de envolvimento em vários escândalos
Benalla, o homem que protegia o Presidente Macron suspeito de envolvimento em vários escândalos REUTERS/Gonzalo Fuentes
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Fonte próxima do escândalo Benalla, ex-homem forte de Segurança do Presidente Macron, foi uma carta do Palácio governamental de Matignon ao Procurador de Paris que está na origem das buscas do ministério público ao jornal online de investigação, Mediapart.

O primeiro-ministro, Edouard Philippe, garantiu, no entanto, não ter dado nenhuma instrução à procuradoria, numa entrevista ao jornal Paris-Normandie.

A carta aborda questões colocadas por jornalistas do Mediapart, a fim de verificar boatos segundo os quais uma conversação telefónica entre Benalla e o ex-segurança do Partido República em Marcha, tinha sido gravada no apartamento de Marie-Elodie Poitout, chefe de segurança do primeiro-ministro.

Sob inquérito policial, a chefe de segurança, Poitout, admite ter recebido em julho no seu apartamento Benalla, mas que não conhece o segurança Crase.

A alta funcionária da policia de segurança acabou por demitir-se ontem apanhada no imbróglio Benalla, ex-protegido do presidente Macron. O militar Wakrim, foi igualmente suspenso das suas funções no Ministério dos Exércitos.

É que o que nome surge num contrato de segurança assinado entre Mars, (como Marte, o Deus da Guerra) empresa de segurança de Vincent Crase, e o oligarca russo Iskander Makhmoudov, líder de um império indústria do círculo próximo do presidente russo, Vladimir Putin.

O militar Wakrim, teria sido solicitado por Benalla para trabalhar no contrato de segurança para  proteger a família do bilionário russo que é apresentado na imprensa espanhola como parte duma poderosa organização criminosa.

Enfim o jornal francês Mediapart, escreve sobre possíveis provas de "corrupção" no contrato, que poderia envolver 1 milhão de euros, 300 mil do qual já foram desbloqueados.

E hoje, foi a vez da empresa de segurança, Velours, onde Benalla, trabalhou, entre, 2014 et 2015, vir defender a sua reputação porque foi traída.

Benalla, ex-conselheiro de segurança de Macron, serviu de intermediário com Crase, no contrato, segundo a empresa Velours, contrato assinado a 25 de junho de  2018, quando ainda trabalhava no Eliseu, ao lado do chefe de Estado. 

Ainda muita água vai correr debaixo da ponte do lamaçal de escândalos em que está envolvido Benalla, o homem que devia estruturar todo um serviço de segurança do Presidente Macron, em paralelo à instituição oficial da segurança do Estado. 

02:35

Mais escândalos em torno de Benalla, ex-protegido do Presidente Macron

 

 

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