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Revista de Imprensa

Crise em França, Bélgica e terrorismo e RDC presidente eleito

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A actualidade francesa continua a dominar as primeiras páginas dos jornais nacionais, mas a nível internacional há temas como o terrorismo na Bélgica ou africano, a vitória de Tshisekedi nas presidenciais da RDC.Os desafios e os riscos do grande debate, titula, LE MONDE. Um seminário governamental reunido ontem no Palácio do Eliseu, foi consagrado à preparação do grande debate anunciado por Macron. A menos duma semana do seu lançamento, numerosas questões permanecem dependentes da sua organização e do uso das suas conclusões. O perímetro dos temas evocados é cada vez maior e grupos de pressão como a Manifestação para todos tentam impor os seus próprios temas. Após a central sindical, CEFDT, o patronato MEDEF, queixa-se de ter sido afastado das consultas em curso e acusa o Eliseu de ter cortado os contactos com os sindicatos. A maioria divide-se igualmente sobre o momento escolhido para organizar um referendo sobre as instituições, acrescenta, LE MONDE.Por seu lado, LIBÉRATION, titula, grande debate, curto circuito. A saída surpresa de Chantal Jouanno é mais uma dificuldade para o executivo que já tem problemas suficientes para organizar a grande consulta cidadã. É uma situação caótica. O grande debate nacional está comprometido mesmo antes de começar? O certo é que está sem piloto, desde que Jouanno, se mostrou indisponível para a missão da comissão nacional de debate público, institituição que preside, enquanto o govenro vai prometendo que haverá um debate transparente.O Primeiro-ministro, Édouard Philippe, declarou que o que "conta não são as pessoas mas o debate que ele quer que seja rico, imparcial, útil e imparcial", acrescenta, LIBÉRATION.Impostos: o grande debate abre a caixa de Pandora. Sucessões, fortunas, rendimentos...As propostas para pôr os "mais ricos" a pagar mais taxas, multiplicam-se nas últimas semanas. O governo terá que dispender esforços descomunais para canalizar as discussões sobre a fiscalidade.O grande debate nacional, organizado a partir da próxima semana para tentar extinguir a crise dos coletes amarelos, tem um capítulo sobre a fiscalidade e um dos pontos exigidos é a reposição do imposto sobre a fortuna que foi anulado, acrescenta, LE FIGARO.57 mil milhões de euros, titula, L'HUMANITÉ, acrescentando que são os dividendos indecentes que Macron quer economizar. 2018 bateu todos os recordes de dinheiro pago aos accionistas do grupo das 40 maiores empresas em França nos útimos 15 anos, sem falar dos bónus fiscais.Mudando de assunto, no internacional, LA CROIX, titula, atentados, primeiro julgamento. Começou hoje na Bélgica audiênciaxs preliminares sobre a matança do musei judeu de Bruxelas, primeiro atentado da onda terrorista que sacudiu a Europa.  Um dos grandes desafios vai ser o de saber se o principal acusado actuou por iniciativa própria ou se já tinha apoios operacionais do movimento terrorista estado islâmico.Mehdi Nemmouche, jiadista francês, compareceu, pois, hoje, perante um tribunal de Bruxelas acusado dos 4 assassínios cometidos em 2014, no museu judeu da capital belga, matança que fez então 14 mortos, nota, LA CROIX.Enfim sobre a África, o segundo grande título do vespertino LE MONDE, vai pâra RDC: vitória contestada de Tshisekedi. O opositor de Joseph Cabila foi declarado vencedor da eleição com aval do presidente cessante. Mas um outro adversário do regime, Martin Fayulu, assim como a Igreja congolesa e a França, contestam os resutados. Félix Tshisekedi; 55 anos, foi "provisoriamente eleito", com base nos resultds da Comissão eleitoral, que lhe dá 38,57% dos votos, em segundo lugar, Martin Fayulu, com 34,8% enquanto o delfim de Joseph Kabila, Emmanuel Ramazani Shadary, ficou pelos 23,% dos votos.Por cá em França, o ministro francês dos Negócios estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, considerou que os resultados que dão vitória a Tshisekedi, parecem "não concidir com os resultados verificado aqui e acolá e que a Conferência episcopal do Congo fez verificações e anunciou resultados totalmente diferentes."Do seu lado, Martin Fayulu, que teve o paoio da conferência episcopal, declarou que a "roubalheira eleitoral inaceitável é de natureza a provocar desordem" no país, acrescenta, LE MONDE.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 10 de janeiro de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses de 10 de janeiro de 2019 RFI
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