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Imprensa Semanal

Estados Unidos roubam tecnologia e cérebros franceses

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Abrimos a nossa Imprensa Semanal, com o semanário, JEUNE AFRIQUE, a destacar Costa do Marfim, Alassane Ouattara, tudo ou nada. Confrontado com a pugnacidade da oposição e dos seus antigos aliados, o chefe de estado marfinense, lança o seu partido RHDP na batalha antes das presidenciais de 2020.Ninguém está em condições de garantir se o chefe de Estado da Costa do Marfim, será candidato à sua própria sucessão em 2020, mas o êxito do seu campo está doravante inexoravelmente ligado ao do novo partido unificado. Ao discursar no congresso constitutivo do RHDP, de 26 de janeiro, Outarra, num estilo pugnaz e carregado de símbolos não deixou sombras para dúvidas. Era um chefe que lançava as suas tropas à ofensiva, e convocava ao palco os seus acólitos e coisa rara a sua própria mulher Dominique e o discreto ministro dos assuntos presidenciais, nota, JEUNE AFRIQUE.LA LETTRE DU CONTINENT, destaca, por seu lado, o caminho estreito de Tshisekedi para se livrar do clã Kabila. Ganhou as presidenciais de 30 de dezembro forçado a aliar-se aos adversários de ontem e nas legislativas o seu partido tendo ficado  em minoria com um parlamento largamente dominado pela coligação pró-Kabila, o novo presidente da RDC lançou-se numa corrida desenfreada para conseguir apoios internos e internacionais de modo a poder governar.Mas Tshisekedi sabe que a sua margem de manobra é muito reduzida tanto mais que a maioria dos oficiais  e altas patentes militares são homens do antigo presidente Kabila, nota LA LETTRE DU CONTINENT.Por seu lado, LA LETTRE DE L'OCEAN INDIEN, refere-se a Moçambique, onde um serviço de médicos do privado chega a Maputo. O franco-moçambicano, Jean-Jacques Leandri, deixou em dezembro o seu posto de Director de Gestão da empresa de segurança canadiana GardaWorld, em Maputo, para fundar a sociedade de assistência médica Doutor Urgência em parceria com o português, Luis Manuel Sousa Carvalho do sector de auditoria financeira da BDO Mozambique.O projecto deles é fazer a ponte entre quadros expatriados ou moçambicanos ricos com uma rede de médicos privados recrutados como consultores pela empresa Doutor Urgência, e para que os clientes possam ter acesso ao serviço terão de pagar uma subscrição anual e o pagamento da consulta do médico em serviço ao domicílio, acrescenta, LA LETTRE DE L'OCEAN INDIEN.Por cá LE POINT, faz a sua capa, com a Cibernética, sublinhando que nunca desde a Guerria fria houve tantos negócios de espionagem. Agentes de trabalhinhos sujos à antiga, cibervigilância, segredos industriais, guerra de satélites, todo um católogo de novas ameaças. Quando há meses uma empresa francesa do sector estratégico desenvolvia com os seus técnicos  e investigadoreds um projecto essencial para o futuro da economia nacional no sector das novas tecnologias da informação para 2021, eis que descobrem microfones-espiões no quadro de um ataque bem identificado dos Estados Unidos.Sem dizer que grandes tecnologias das telecomunicações, mensagens e.mails, criptografias ou cibernéticas  vão enriquecer empresas estrangeiras, tecnologias saídas de cabeças de investigadores educados em França, nota, LE POINT.L'OBS, faz a sua capa, com Mélenchon, o revolucinário imaginário. Desde a crise das rotundas, ele calçou as botas de Roberpierre, incarnação do povo e da virtude. Mas apostando desabridamente nos mais radicais dos coletes amarelos, o líder da França Insubmissa, corre o risco de queimar a sua imagem de republicano e perder uma parte do seu eleitorado.O seu apoio ao regime Maduro da Venezuela desconcerta mesmo os seus amigos mais íntimlos. E como se não bastasse, ele tem às costas dois processos complicados. Mas está convicto de que são favas contadas, acrescenta L'OBS. Terminamos com uma página cinematográfica da JEUNE AFRIQUE e referência ao que chama Pesadelo angolano. Referência ao filme Another Day of Life, de Raúl de la Fuente e Damian Nnenow que segue o repórter polaco Kapuscinski, autor do livro Mais Um Dia de Vida – Angola 1975, mergulhando-nos nas atrocidades da guerra civil.É uma longa-metragem híbrida que não tem nada que se lhe compare. Uma mistura de animações digitais e de imagens filmadas em Angola com testemunhos verídicos do conflito que lançou no sangue o país durante mais de 30 anos, um filme que ressuscita figuras heróicas do MPLA, como a guerrilheira Carlota do livro, um filme que saiu nas salas de cinema em França desde 23 de janeiro, depois de ter chamado a atenção dos críticos no último Festival de cinema Cannes.

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