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França

Coletes amarelos de novo nas ruas

Pelo 16° sábado consecutivo, o movimento dos “coletes amarelos” voltou a sair às ruas de várias cidades francesas, quatro meses depois do início dos protestos. A jornada é apresentada como o mote de um mês decisivo que vai coincidir com o fim do chamado “grande debate nacional” lançado pelo Presidente francês para sair da crise social.

Manifestação no Arco do Triunfo em Paris.
Manifestação no Arco do Triunfo em Paris. REUTERS/Benoit Tessier
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Paris, Marselha, Montpellier, Alès, Estrasburgo, Nantes, Bordéus, Toulouse são algumas das cidades onde os coletes amarelos se voltam a concentrar pelo 16° sábado consecutivo e quatro meses depois do início do movimento.

Na capital, a concentração era inferior aos outros sábados, com cerca de 1320 pessoas, de acordo com as autoridades, as quais anunciaram 5600 manifestantes em todo o país.

Os coletes amarelos apontam este mês como essencial para o movimento já que coincide com o fim do chamado “grande debate nacional” lançado pelo Presidente francês. Emmanuel Macron é o alvo dos principais slogans dos coletes amarelos que há semanas têm pedido a demissão do chefe de Estado.

Os manifestantes prometem uma mobilização em massa para 16 de Março, aquando do final das reuniões públicas do grande debate nacional iniciadas a 15 de janeiro. Desde então, foram realizados 10.000 encontros em França e recolhidas mais de um milhão de contribuições na internet sobre as queixas dos franceses. Algo denunciado como “uma fantochada” e uma “campanha de comunicação” pelos coletes amarelos.

Inicialmente justificado como um protesto contra o aumento de várias taxas e baixa do poder de compra, o movimento foi aumentando as reivindicações e reforçando as críticas contra o Presidente francês.

A 17 de Novembro, no primeiro sábado do movimento, havia 282.000 pessoas nas ruas. 

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