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João dos Santos Martins leva a sua “Companhia” a Paris

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O coreógrafo João dos Santos Martins leva a peça “Companhia” ao festival Étrange Cargo, em Paris, a 19, 20 e 21 de Março. Num “lugar partilhado com os espectadores”, há “gestos em potência activados pela fala”, é recusada “a ideia de narrativa” e é criado "um dominó que vai caindo até chegar ao fim e estar tudo no chão".

Coreógrafo João dos Santos Martins. 14 de Março de 2019.
Coreógrafo João dos Santos Martins. 14 de Março de 2019. Carina Branco/RFI
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João dos Santos Martins vai apresentar “Compagnie” [“Companhia”], no festival Étrange Cargo, em Paris, de terça a quinta-feira. Um festival que quer abolir as fronteiras entre dança, teatro, performance e artes visuais e em que os artistas encaram os corpos como espaços de palavra, de escuta e de ressonância. 

“Companhia” marca o reencontro de João dos Santos Martins com a equipa de “Projecto Continuado” (2015), que lhe valeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para Coreografia.

A peça renova o olhar do espectador sobre uma certa experiência da comunidade. A companhia de dança, a companhia das pessoas, uma noção de colectivo e de interdependência, entre sistematização de gestos operários e movimentos capazes de cativar, prender e libertar. Em palco - "um lugar partilhado com os espectadores” - há “gestos em potência activados pela fala” e é recusada “a ideia de narrativa”.

“Há assim um desenrolar de acções que levam a outras acções, que levam a outras acções, que levam a outras acções ... e que são como um dominó que vai caindo até chegar ao fim e estar tudo no chão”, descreveu o coreógrafo na conversa que pode ouvir clicando na imagem principal.

João dos Santos Martins nasceu em Santarém em 1989. É licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa e mestre em Estudos Coreográficos pela universidade francesa Paul Valèry. Trabalha como coreógrafo e bailarino desde 2008, colaborou em peças como “Le Sacre du Printemps” (2013), com Min Kyoung Lee, “Autointitulado” (2015), com Cyriaque Villemaux, e “Antropocenas” (2017) com Rita Natálio. Colabora regularmente como intérprete com Eszter Salamon e Xavier Le Roy, tendo, em 2017, dançado o solo “Self Unfinished”, de Xavier Le Roy, na Bienal de Dança de Veneza.

O seu trabalho foi apresentado em Portugal, Espanha, Suíça, França, Bélgica, Áustria, Roménia, Brasil, Moçambique, Uruguai, Chile, República da Coreia e Nova Zelândia.

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