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FRANÇA

França homenageia bombeiros

O presidente francês, Emmanuel Macron, homenageou nesta quinta-feira os bombeiros que combateram na segunda o incêndio na sé catedral de Paris preservando boa parte de Notre Dame. Também a câmara municipal da capital francesa homenageou os soldados do fogo após um incêndio devastador que chocou o mundo em plena Semana Santa.

Bombeiros de Paris no Palácio do Eliseu a 18 de Abril de 2019.
Bombeiros de Paris no Palácio do Eliseu a 18 de Abril de 2019. Reuters
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Emmanuel Macron recebeu no Eliseu 250 bombeiros de Paris a quem agradeceu pelo trabalho exemplar visando por cobro ao incêndio que deflagrou na catedral na segunda ao final do dia.

Os donativos visando a sua reconstrução atingem já 850 milhões de euros de fundos privados, mas uma ampla controvérsia implica já o processo.

O chefe de Estado faz questão em que tudo esteja concluído daqui a 5 anos admitindo equacionar '"um gesto arquitectónico contemporâneo".

A direita e a extrema direita já apelaram a que a sé catedral fosse reconstruída tal como era, sem a desfigurar (François Xavier Bellamy do partido Les Républicains e Jordan Bardella do Rassemblement National).

O candidato apoiado pelos socialistas para as eleições europeias do próximo mês, Raphaël Glucksmann, apelou a que não se destrua a alma de Notre Dame, sublinhando que não compete ao presidente decidir da duração de uma obra.

No sábado, tradicional dia de protesto dos coletes amarelos desde Novembro passado, a ilha de Cité, onde se situa a catedral, foram proibidas quaisquer manifestações na área.

De acordo com as autoridades tal fica a dever-se a razões de segurança, com vários elementos do movimento a pretenderem apostar num desfile no local.

Para o acto XXIII dos protestos a zona dos Campos Elíseos e a da presidência francesa, o Eliseu, voltam a ter proibição de manifestações.

Os coletes amarelos que, não obstante o calendário pascal, poderiam manter o movimento.

Estes que continuam a reivindicar gestos em prol do poder de compra denunciam uma generosidade selectiva a propósito das campanhas visando a restauração de Notre Dame.

No entanto, na óptica de Hermano Sanches Ruivo, vereador da autarquia parisiense, ouvido por Lígia Anjos, o traumatismo do incêndio em Notre Dame foi tal que já se pode falar na "geração que viu arder" a sé catedral.

01:13

Hermano Sanches Ruivo, vereador da câmara municipal de Paris

Veja aqui, em vídeo, a sua intervenção em torno das homenagens prestadas aos bombeiros e na expectativa da reconstrução da catedral de Paris.

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