Acesso ao principal conteúdo
Revista de Imprensa

Franceses em campanha para eleições europeias sem entusiasmo

Publicado a:

As eleições europeias de 25 de maio em França, continuam a dominar as primeiras páginas dos jornais diários franceses.Europeia, a batalha das classes médias, titula, LE MONDE. A crise dos coletes amarelos pôs a nu as dificuldades das classes médias. Esta categoria da população está a a atrair as atenções da maioria dos eleitores. A República em Marcha e os Republicanos disputam particularmente a atenção desta França do trabalho, atenta ao poder de compra. Enquanto Emmanuel Macron prometeu uma redução de 5 mil milhões de euros do imposto IRS, Laurent Wauquiez, líder dos Republicanos propõe 10% de redução do mesmo imposto.A 10 dias do escrutínio europeu, o partido do Presidente, no poder, que nas intenções de voto, pretende conservar a sua distância em relação aos Republicanos, leva a cabo paralelamente um outro duelo renhido com a União Nacional de Marine Le Pen, líder em todas as sondagens. Numa entrevista ao mesmo vespertino, Nathalie Loiseau, candidata do partido no poder, alerta os eleitores para o facto do perigo duma chegada em força da União Nacional ao parlamento europeu.Franceses e Europa uma adesão sem paixão, replica, LA CROIX. Segundo uma sondagem Kantar/La Croix, os franceses colocam a União Nacional à frente nas intenções de voto, com 23% dos votos, enquanto vem em segundo lugar o partido de Macron, República em Marcha, com 20%. Apenas 33% dos franceses pensam que as eleições europeias terão impacto sobre a situação em França, ao passo que a nível europeu a percentagem, é ainda maior, apenas 27%, são dessa opinião.66% dos franceses pensam que o escrutínio não passa de um duelo entre pró-europeus e eurocépticos e 58% vêm nele um braço de ferro entre progressistas e nacionalistas, acrescenta, LA CROIX.Salário mínimo, uma exigência que ganha força na Europa, titula, L'HUMANITÉ. Defendido pelos sindicatos, apoiados por numerosas forças de esquerda, a recusa duma concorrência entre os salários ganha terreno em todo o continente. Um salário mínimo decente, um combate do futuro na Europa, e, L'HUMANITÉ, defende num primeiro tempo 60% do salário mediano e num segundo tempo, 60% do salário mínimo.Para tal, o jornal, apresenta uma tabela dos salários mínimos na Europa que oscilam entre o máximo de 2.072 euros no Luxemburgo e o mínimo de 430 euros na Estónia. Entre os grandes, como Alemanha, é de 1.557 euros, Reino Unido 1.454 euros ou a França de 1.522 euros. Portugal, tem um salário mínimo de 700 euros, ou seja de salários brutos, o que quer dizer, que o salário mínimo líquido que vai para os bolsos do europeu é um pouco menos do que estes números, nota, L'HUMANITÉ.Por seu lado, LE FIGARO, titula, sobre a Catedral Notre-Dame, um mês depois do incêndio subsiste a incógnita da renovação. A União sagrada marcou os dias seguintes ao incêndio, mas passada a emoção, a restauração da Catedral tornou-se fonte de debates e de polémicas. A lei de excepção que devia favorecer uma reconstrução rápida de Notre-Dame, encontra uma oposição dos senadores. E por seu lado, o arcebispo de Paris está os anúncios da Fundação do Património que considera ter recebido donativos suficientes para a restauração da catedral.Mudando de assunto, LE MONDE, destaca, no internacional, o Golfo e os falcões de Washington que apostam no aumento da tensão. A sabotagem de navios e ataques de um oleoduto encorajam os defensores duma linha dura contra o Irão, como John Bolton. Os ataques hutistas, aliados do Irão, contra a Arábia saudita, encorajam os falcões de Washington. É difícil de imaginar que os rebeldes hutis no Iémen tenham adquirido drones sem o apoio do Irão e do Hisbolah, diz a linha dura dos americanos que quer castigar o Irão.Em relação à África, o mesmo vespertino, dá relevo ao acordo entre civis e militares sobre a transição no Sudão. O exército cederá o poder a um governo nomeado por três anos que deverá organizar eleições no país. Uma assembleia legislativa será criada e deverá ser composta por 67% de membros da aliança que conduziu o escrutínio.Enfim, ainda LE MONDE, destaca os franceses do Burkina Faso que estão preocupados com a ameaça terrorista. A maioria dos 3000 membros da comunidade adaptam os seus comportamentos aos riscos de raptos e atentados.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 15 de maio de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses de 15 de maio de 2019 RFI
Ver os demais episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.