Abrimos esta Imprensa Semanal, com a JEUNE AFRIQUE, que traz uma entrevista exclusiva com Manuel Domingos Augusto, ministro dos negócios estrangeiros de Angola."Não há caça às bruxas em Luanda", responde o chefe da diplomacia angolana, a uma pergunta do semanário sobre perseguição contra de Tchizé dos Santos, uma das filhas do ex-Presidente José Eduardo dos Santos. Cada um é livre de exprimir o seu ponto de vista e não farei comentários sobre declarações da deputada Tchizé dos Santos, afirma Manuel Domingos Augusto, acrescentando:"Prefiro deixar aqueles que deploram uma luta pretensamente selectiva apresentar provas concretas. Precisamos de todas as pessoas de boa vontade para enfrentarmos os desafios que temos pela frente."Sobre o peso económico na economia angolana, de Isabel dos Santos, empresária, outra filha do antigo presidente angolano, o Ministro dos Negócios estrangeiros, responde que "as empresas e os projectos que respeitam as regras do país, empregam pessoas, desenvolvem a produção nacional e reduzem a nossa dependência do estrangeiro devem ser encorajados"."Não há razão nenhuma para limitar as suas actividades sob pretexto de que pertencem a tal ou tal pessoa. Acrescento, a propósito de Isabel dos Santos, que, por aquilo que conheço, e contrariamente ao que oiço, ela não foi indiciada pela justiça. Se foi covocada pela justiça, foi, para testemunhar, no quadro de uma queixa que ela apresentou contra o antigo presidente da Sonangol, Carlos Saturnino", acrescenta o Ministro angolano dos negócios estrangeiros.Também, LA LETTRE DU CONTINENT, se refere a Angola, escrevendo que Berlim reforça as suas posições e intensifica as suas relações económicas com Luanda desde a chegada ao poder de João Lourenço. O activismo do Forum Alemanha-Africa Business ilustra o interesse de Berlim por Angola. Esta estrutura de promoção de investimentos financia nomeadamente a conferência sobre petróleo e gás de 4 a 6 de junho em Luanda.A dinâmica da ofensiva alemã em Angola nomeadamente no domínio energético assim como noutros sectores como os transportes a exemplo do Siemens já ultrapassou os 500 milhões de euros, acrescenta, LA LETTRE DU CONTINENT.Por cá em França, LE POINT, faz a sua capa com Macron, o equilibrista. Depois de ter engolido a direita francesa, o presidente quer impor-se na Europa. Macron, avança mascarado. Num primeiro tempo lançou o debate nacionalistas contra progressistas. Mas ninguém percebe o que ele quer dizer com progressista, ele que é ao mesmo tempo da direita e da esquerda.Na realidade, o presidente Macron opta, frente a Merkel e os líderes do PPE, por uma aliança com os sociais democratas e os 9 líderes europeus liberais, na partilha de postos ao nível da Europa. Mas mesmo com os votos dos socialistas e liberais não consegue uma maioria qualificada, sabendo que 16 votos representam 55% da população. Assim, nem Merkel, que apoia Manfred Weber para Presidente da Comissão europeia, contra a vontade de Macron, tem a última palavra, nota, LE POINT. Por seu lado, L'OBS, relança, escrevendo que Macron, parece ter perdido a sua aposta europeia. Mas ficou consolado porque o avanço de Marine Le Pen, nas europeias, foi fraco, enquanto os Republicanos e a França insubmissa ficaram desfeitos.Enfim, COURRIER INTERNATIONAL, destaca uma Europa verde. Acabou o domínio dos conservadores e sociais democratas no parlamento europeu que estará fragmentado, enquanto o avanço dos verdes vai permitir um novo equilíbrio.
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O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
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