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FRANÇA

França confrontada com múltiplas urgências

Em França o primeiro-ministro proferiu esta tarde na Assembleia, pelo segundo ano, o seu discurso de política geral. Edouard Philippe admitiu que o país continua confrontado com múltiplas urgências por resolver.

Edouard Philippe, a 12 de Junho durante o discurso de política geral na Assembleia francesa.
Edouard Philippe, a 12 de Junho durante o discurso de política geral na Assembleia francesa. REUTERS/Philippe Wojazer
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Eis aqui um extracto do discurso do primeiro-ministro francês na Assembleia nacional, câmara baixa do parlamento.

"Há já dois anos que estamos a governar e as urgências mantêm-se.

Talvez ainda mais do que no início.

Urgência económica como o gritam os trabalhadores das fábricas de Belfort, de Amiens ou de outros lados.

Urgência social como o denunciam os nossos compatriotas de territórios isolados, como o dizem os trabalhadores dos hospitais.

Urgência ecológica como o gritam os jovens franceses contra o governo ou as empresas que não fariam o suficiente no caso.

Urgência política já que a 26 de Maio a extrema direita apareceu na dianteira da votação em França.

O governo e a maioria pretendem capitalizar um novo dinamismo.

É o acto segundo do quinquénio: uma nova etapa assinalando um corte através de uma profunda mudança de método, mas que se acompanha de dois imperativos.

A constância e a coerência que são na realidade as únicas coisas que o nosso país nunca tentou."

01:10

Edouard Philippe, primeiro-ministro francês

Edouard Philippe apresentou um roteiro para os próximos anos do seu mandato.

O primeiro-ministro afirmou estar pronto a adiar o exame da reforma constitucional.

Por outro lado o chefe do executivo especificou quais as reformas do seguro de desemprego e das pensões de aposentadoria e a implementação de algumas medidas ecológicas.

Edouard Philippe anunciou a supressão para todos da taxa de habitação. Quanto à idade legal da reforma ela manter-se-á nos 62 anos, tendo porém anunciado incentivos a trabalhar até mais tarde.

Noutro sector, daqui até finais de Julho o Conselho de ministros examinará um projecto de lei alargando a "procriação assistida com médico" a todas as mulheres, dispositivo que poderá ser debatido no parlamento até finais de Setembro.

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