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Revista de Imprensa

Debate sobre lei de bioética em França e Boris Johnson no Reino Unido

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As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas por dois assuntos, bioética e Boris Johnson, novo primeiro-ministro do Reino Unido.PMA: o que contém a proposta de lei bioética. A principal medida do texto discutido hoje no conselho de ministros é o alargamento do acesso ao procriação medicamente assistido às mulheres solteiras e lésbicas. Para as mulheres homossexuais que recorram ao PMA, o governo decidiu que o modo de concepção figurará na certidão de nascimento. Em contrapartida o governo, não suspende a proíbição sobre a inseminação com células sexuais de um dos cônjuges mortos, acrescenta LE MONDE.Bioética: a lei que vai provocar uma revolução na filiação, replica, LE FIGARO. O texto preocupa  porque suprime a infertilidade como critério que dá acesso à procriação medicamente assistida. O desaparecimento deste limite médico marca uma ruptura. "Teme-se que haja uma deriva para o eugenismo", alerta um jurista, porque "certos cônjuges férteis poderão ser tentados a ter o seu PMA para evitar qualquer anomalia ou risco genético", acrescenta LE FIGARO.PMA: embrião, filiação, o tempo das decisões, titula, LA CROIX.  A extensão do PMA e a legalização da conservação de ovócitos farão aumentar o número das pessoas interessadas e não estaremos em condições de dar vazão aos pedidos alerta profissionais da assistência médica.No seu editorial, LA CROIX escreve que o debate vai estar agora na arena política, alertando, para o aspecto de que um debate sereno e exitoso não é aquele em que  um campo ganha tudo e outro nada. A complexidade da vida é muito mais que uma defesa de posições fechadas a qualquer objecção, nota o editorialista do jornal católico.Por seu lado, LIBÉRATION, titula, As garras de Rugy. 8 dias após a sua demissão, o antigo ministro da Transição ecológica, afirma ter sido ilibado pelos inquéritos da Assembleia nacional e do governo. O ex-ministro Rugy denuncia ainda um jornalismo de demolição e de ataques nauseabundos.No entanto, Mediapart persiste reafirmando a veracidade do que noticiou sobre a organização de sumptuosos jantares pelo ex-ministro, família e amigos. O inquérito parlamentar concluiu não haver irregularidades no comportamento de Rugy, mas escreve que 3 jantares familiares com amigos são manifestamente excessivos pelo que o ex-ministro poderá devolver o dinheiro aos cofres do estado, acrescenta, LIBÉRATION.   Mudando de assunto, L'HUMANITÉ, titula, com Johnson, a City deixou de temer o Brexit. A primeira praça financeira europeia entende tirar proveito da chegada do novo primeiro ministro britânico. Instalados em Londres, onde Boris Johnson, se prepara para ser hoje primeiro ministro, os gigantes da banca e dos seguros accionarem todas as suas capacidades de influência para suprimir as regras em proveito da alta finança.Boris Johnson na liderança do Reino Unido, replica, LE MONDE. A chegada de Boris Johnson ao poder no Reino Unido é tudo menos surpresa. Mas não deixa de suscitar receios entre os europeus tanto mais que o novo primeiro ministro britânico está decidido a a levar avante a saída do seu país da União europeia, a qualquer preço até 31 de outubro, avisou Johson, logo a seguir a sua eleição à frente do partido conservador.Johnson, incarna tudo o que os alemães detestam: o diletantismo, a imprevisibilidade e não respeito da palavra dada, afirma Mark Leonard director do concelho europeu para as relações estrangeiras, em entrevista ao jornal LE MONDE. Em relação à África, LA CROIX, dá relevo à República centro-africana,  6 meses após o acordo de paz nada mudou. Assinado a 6 de fevereiro no Sudão o acordo de paz entre 14 grupos armados e o governo centro-africano está em ponto morto. São relatados 50 a 70 violações do acordo por semana pelos grupos que o assinaram o que é uma catástrofe para os civis, acrescenta, LA CROIX. 

Primeiras páginas dos jornais franceses 24 de julho de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses 24 de julho de 2019 RFI
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