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Revista de Imprensa

Começa contra cimeira à cimeira G7 do fim-de-semana em França

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Os preparativos da cimeira dos países do grupo G7 e a crise política na Itália dominam as primeiras páginas dos jornais franceses. Um G7 ao desbarato, titula LA CROIX. França é anfitriã da cimeira dos chefes de Estado de 24 até 26 de agosto  em Biarritz, num contexto de divisões particularmente fortes entre os 7 países membros. Reuniões rituais de chefes de Estado, as cimeiras acontecem anualmente no quadro de uma encenação da cooperação entre os grandes países desenvolvidos.Mas devido a tensões com o presidente americano, Donald Trump, não haverá comunicado final mas apenas uma curta declaração geral. Por outro lado, os militantes anti-globalização organizam uma contra cimeira  a partir de hoje em Handaia, onde são esperadas 10 mil pessoas. No seu editorial, um clube útil mas frágil, LA CROIX. Há 40 anos que reflecte sobre questões pertinentes económicas e equilíbrios geopolíticos do momento. Mas hoje ele exibe as suas divisões e fragilidades, perturbado por tensões políticas exacerbadas entre a maioria dos seus membros.Há que desejar que os europeus se mostrarão unidos em Biarritz para a perenidade deste espaço de diálogo transcontinental, acrescenta o editorial do jornal LA CROIX. G7 Biarritz, outro mundo é possível, replica, LIBÉRATION. O dispositivo utrasecuritário na costa basca e a perspectiva de ver ali chefes de Estado controversos não desanimam a determinação e o ambiente festivo  do anti-globalização, cuja contra cimeira começa hoje. Marginalizada, a cimeira anual das grandes potências quase nunca tem tem algo de concreto. Mas o presidente Macron deseja renovar o formato. Em vão. O Eliseu  continua a sonhar com um G7 cuja ambição colectiva pode analisar os grandes problemas mundiais , impulsionar e propor soluções concretas, nota, LIBÉRATION.Mudando de assunto, LE MONDE, titula Itália: os partidos tentam construir uma frente anti-Salvini para uma saída da crise.  O primeiro ministro, Giuseppe Conte, atacou duramente o vice-primeiro ministro antes de apresentara a sua demissão. Salvini, igualmente, ministro do Interior, tinha anunciado a sua vontade de pôr fim à aliança governamental com o Movimento 5 estrelas.Um governo pró-europeu, apoiado pelo movimento 5 estrelas, partido democrata,  centro esquerda, e a Forza Italia, da direita, é uma das hipóteses estudadas. Matteo Salvini deseja por seu lado novas eleições quando o seu partido da extrema direita, Liga, anda à volta dos 38% dos votos nas sondagens, nota LE MONDE.Na política interna francesa, LE FIGARO, titula, Macron, decidido a avançar com as reformas. Pensões, impostos, bioética, ecologia, o chefe de Estado entende mostrar que não renunciou à sua estratégia de mudar profundamente a França.Em relação à África, LA CROIX, destca o Sudão que vira uma página da sua histótoria. A assinatura do acordo de transição pelos chefes militares e reponsaveis da contestação  no domingo abriu a via para uma resolução da crise política após 8 meses de manifestações.Após 30 anos de ditadura, os sudaneses voltam a ganhar esperanças de mudanças e dias melhores. Mas este novo governo saído da revolução sudanesa tem muitos desafios à sua frente. Neste imenso país, outros grupos poderão ser tentados a querer ter um papel importante no processo político, só que até agora ficaram de fora, nota LA CROIX. 

Primeiras páginas dos jornais franceses 21 de agosto de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses 21 de agosto de 2019 RFI
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