Abrimos esta Imprensa Semanal, com QUESTIONS INTERNATIONALES, que destaca Tunísia: do fim do consenso político às crispações identitárias e sociais.Desde 2015, a vida política tunisina limita-se a querelas políticas que desacreditam a classe política e desmoraliza os tunisinos que não confiam nas suas novas instituições. Esta situação é tanto mais susceptível de pôr em causa os fracos avanços democráticos do pais com o aproximar das eleições legislativas e presidenciais previstas para 6 de outubro e 10 de novembro de 2019.Tudo sob fundo de crise económica e mobilizações sociais, que alimentam uma polarização política entre fundamentalistas islâmicos e secularistas que, também, destabilizam o processo de construção institucional, nota QUESTIONS INTERNATIONALES.Por seu lado, o semanário JEUNE AFRIQUE, destaca uma entrevista de Mahamadou Issoufou, número 1 nigerino e presidente em exercício da CEDEAO, a perguntar que "se não forem os chefes de Estado a dar o exemplo, quem vai fazê-lo"? Isto a respeito do terrorismo, demografia, governança, reforma do franco CFA, sem a sua própria sucessão dentro de menos de 2 anos. Em matéria científica, a mesma revista traz uma tribuna de Alexandra Palt, directora geral da Fundação L'Oréal, escrevendo que por ocasião da cimeira do G7 deste fim-de-semana em Biarritz, em França, o presidente francês, Macron, desejou convidar novos parceiros.Numa acção co-construtiva, a África do sul, Burkina Faso, Egipto, Ruanda e o Senegal estarão presentes na mesa das negociações desta cimeira internacional importante, cuja temática central será a luta contra as desigualdades.Entre os investigadores mundiais contam-se apenas 2,4% de cientistas africanos e as mulheres como é evidente estão sub-representadas. Actualmente não há pura e simplesmente mulheres cientistas o suficiente em África, com fortes disparidades consoante os países. Na África ocidental, há apenas 8% de laboratórios de investigação dirigidos por mulheres, nota Alexandra Palt, na JEUNE AFRIQUE.Mas ainda sobre o G7, a mesma revista QUESTIONS INTERNATIONALES, faz um especial sobre os Estados Unidos de Trump, que defende a América em primeiro lugar contra a União europeia.Se os Estados Unidos contribuíram largamente para a integração europeia, é também verdade que têm uma relação ambivalente a respeito da Europa. A hostilidade actual da administração americana em relação a Bruxelas vai mais longe e põe em causa os próprios fundamentos da relação transatlântica. A União europeia, encarna actualmente um modelo ideológico concorrente e incompatível com aquele promovido por Washington, nota QUESTIONS INTERNATIONALES.Por cá, LE POINT, faz a sua capa com Hospitais e Clínicas, o Top 2019. Mas também médicos que falta nos serviços de Urgência ou problemas de saúde nomeadamente cancros de crianças ou transtornos do sono. Mas no Top dos 50 melhores hospitais e clínicas, nota-se que são as regiões longe da capital Paris que ocupam os primeiros lugares.O 1° lugar vai para o Centro hospital universitário de Bordéus, seguido de Lille e Paris só surge em 7° lugar com o Hospital de la Pitié-Salpêtrière. Mesmo assim na lista de 50, Paris está representado com 10 dos melhores hospitais e clínicas de França, nota, LE POINT.Por seu vez, L'OBS, faz a sua capa, com o amor não tem idade. Aos 60, 70 u mesmo 80 anos, são cada vez mais os franceses a quererem ter uma nova vida sentimental. Reformados, com os filhos adultos e a morar nos seus apartamentos, as pessoas da terceira idade reatam relações amorosas com os antigos cônjuges ou amantes ou lançam-se na Internet à procura da outra metade. Enfim, COURRIER INTERNATIONAL, faz um especial com a pergunta: o mundo em breve sem água?Um quarto da população mundial poderá brevemente ficar sem água. Um recente relatório dum grupo de cientistas Giec sobre o impacto da agricultura no aquecimento climático e a confirmação da agência americana Noaa, afirma que o mês de julho teerá sido o mês mais quente de todos os tempos, sem falar nas penúrias e imigração forçada que alimentam conflitos.
Ver os demais episódios
-
Relação França-África complica-se com morte de Déby
O destaque desta revista de imprensa semanal vai para a relação entre o Executivo francês, encabeçado pelo Presidente Emmanuel Macron, e os países africanos do Sahel, isto após a morte de Idriss Déby, Presidente do Chade.01/05/202106:44 -
Joe Biden inicia gestão para preparar mundo de pós-ultraliberalismo
Entre os focos de actualidade nos semanários, " a gestão de Joe Biden inspirada pelo New Deal de Roosevelt , a morte do chadiano Idriss Déby e as suas repercussões no Sahel, o Uganda de Yowere Museveni e a repressão, a corrida à conquista do espaço pelo sector privado,as chaves da imunidade colectiva frente a pandemia,e Brasil o Fukushima da pandemia”.23/04/202103:56 -
Movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo
Abrimos esta Imprensa semanal, com LE POINT, que pergunta em capa até onde irão os racialistas para analisar o "wokismo"?, esse movimento radical racialista americano, um novo totalitarismo que nos vem da América invadindo Universidades, movimentos e associações ou centros de cultura em França.17/04/202104:31 -
Expansão de al-Shabab pode representar uma ameaça para África
Entre os focos de actualidade nas edições dos semanários estão, "os Al Shabab em África associados ao Daech, o fracasso da União Europeia na corrida às vacinas anti-Covid, as movimentações dos partidários de Emmanuel Macron com vista à eleição presidencial francesa de 2022, e interrogações sobre como evitar o declínio da França.09/04/202102:39 -
A "missão impossível de JLo", a história recente do Ruanda e Suez
Abrimos esta revista de imprensa semanal com Angola cujo panorama politico e económico é mencionado no Jeune Afrique. "A missão impossível de JLo", é deste modo que esta publicação se refere ao presidente angolano que segundo o Jeune Afrique "se encontra em plena maratona -dívida, privatizações, covid-19- sendo alvo de críticas, inclusive no seu próprio campo".02/04/202103:19