Acesso ao principal conteúdo
Revista de Imprensa

PM britânico Johnson na tormenta no Parlamento ameaça com eleições

Publicado a:

As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas por questões nacionais e internacionais, como a crise britânica ou as reformas de Macron.Brexit: humilhado no Parlamento, Johnson é forçado a apostar em eleições antecipadas, titula, LE MONDE. Os deputados britânicos adoptaram largamente ontem uma moção que trava a tentativa do primeiro ministro de os curto circuitar.Apesar das ameaças de Boris Johnson, 21 conservadores rebeldes votaram a moção e foram automaticamente excluídos do partido e perderam sua investidura partidária. Houve outro deputado que fez mesmo cisão privando os conservadores de maioria no Parlamento. O Parlamento debate ainda hoje uma lei que visa proíbir um Brexit sem acordo com Bruxelas. Boris Johnson, anunciou já querer dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas, acrescenta, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, destaca como segundo título, Brexit, a oposição contra Boris Johnson quer ir até às últimas. Os deputados britânicos hostis a uma saída da União europeia sem acordo tentaram ontem à noite complicar a estratégia do primeiro ministro e forçá-lo assim a pedir um adiamento do Brexit a Bruxelas.Mudando de assunto, por cá, LE FIGARO, titula, duelo Villani-Griveaux, maioria fracturada em Paris. Apesar do seu fracasso nas primárias do partido presidencial Em Marcha, o matemático e depûtado de Essone, Villani, prevê anunciar a sua candidatura à câmara municipal de de Paris.Pela primeira vez o partido maioritário vê sua estratégia eleitoral contrariada por ambições pessoais. Uma dissidência que poderia complicar a situação política do partido maioritário na capital a 6 meses do escrutínio. Os militantes estão em pé de guerra nas redes sociais entre apoiantes dos dois campos, com cada um a acusar o outro de provocar a dissidência, nota, LE FIGARO. De regresso das férias grandes, Macron procura amigos, titula, LIBÉRATION. Educação, ecologia, saúde, reforma de pensões, face a estes assuntos escaldantes, o chefe de Estado, quer mostrar-se mais sereno e próximo das pessoas, mas resta saber como. O executivo tenta evitar uma revolta com a nova temporada política pós-ferias. Assim Macron joga a carta da compreensão e do diálogo, recruta Delevoye, um velho político experiente que participará na conselho de ministros mas sem o título, uma espécie de ministro sem pasta com a missão de gerir o dossiê explosivo das pensões e previdência. Apreciado à esquerda e à direita, Delevoye, mantém o seu posto de Alto Comissário.Outra nomeação, Jean Baptiste Djebari, de 37 anos, vai para o ministério dos Transportes. Piloto de avião está habituado a assuntos ligados aos transportes e à reforma dos caminhos de ferro junto da Assembleia nacional, nota, LIBÉRATION.Um lucro de 700 milhões para os fundos vorazes, titula, L'HUMANITÉ. A sociedade comercial Conforama e seus credores concluiram um acordo que permite aos últimos arrecadar os activos do grupo.Para este jornal a coberto de uma recuperação está em curso uma autêntica operação de rapina de 700 milhões de euros com os credores do Conforama a quererem assumir todo o poder com riscos de novas vagas de despedimentos.Desilusões dos bombeiros, titula, LA CROIX; Em greve desde junho, os bombeiros sapadores decidiram prolongar a greve, reclamam mais meios e mostram-se cansados com a evolução da suas missões. Formados para combater o fogo, transformam-se em agentes sociais prestando serviços de ambulância de feridos e doentes, notta, LA CROIX.Enfim, sobre a África, LE MONDE, destaca a paz no centro da viagem do Papa à África. Moçambique, Madagáscar e Maurícias, a partir de hoje até 10 de setembro.O Papa Francisco, está hoje em Moçambique, com a mensagem da paz e reconciliação, palavras, particularmente da actualidade em Moçambique, abordadas já amanhã com as autoridades moçambicanas. Um novo acordo de paz de 6 de agosto assinado entre o presidente Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Ossufo Momade.Eleições gerais estão marcadas para 15 de outubro que vão pôr à prova a durabiliade deste acordo. Assim o Papa vai encorajar os responsáveis políticos moçambicanos a continuar na via da desmobilização dos instrumentos de morte, que são as armas e já iniciada pelos homens da Renamo.A Igreja católica está tanto mais atenta à situação em Moçambique tendo em conta que o primeiro acordo de paz foi assinado em  Roma em 1992 na sede do Santo Egídio, nota LE MONDE.

Primeiras páginas dos jornais franceses de 04 de setembro de 2019
Primeiras páginas dos jornais franceses de 04 de setembro de 2019 RFI
Ver os demais episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.