Mortes no Afeganistão e negociações do Pão de Açúcar são destaque nos jornais
Todas as atenções das manchetes dos jornais da França desta quinta-feira estão voltadas para as mortes de cinco soldados franceses no Afeganistão, ocorridas ontem em uma emboscada. O ataque aconteceu um dia após a visita surpresa do presidente Nicolas Sarkozy ao país e na véspera da data nacional da França, o 14 de julho.
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As comemorações da Revolução Francesa também ocupam os principais espaços da imprensa. Mesmo assim, os jornais não deixam de falar sobre um assunto que interessa bastante aos brasileiros, o fracasso das negociações entre o grupo brasileiro de distribuição CBD, da marca Pão de Açúcar, com a gigante francesa Carrefour.
O assunto é a manchete do caderno de economia do jornal Le Figaro. Ao comentar o abandono do projeto de fusão entre as duas companhias, o texto afirma que "Carrefour e seus acionistas ainda precisam melhorar nas sutilidades do samba".
Segundo o diário, quem mais sai perdendo agora é o Carrefour, que "seria o maior beneficiário do projeto": enfretando queda nas vendas no seu mercado interno, a França, o grupo aposta as fichas nos mercados emergentes e tem o Brasil como objetivo número 1. Agora, vai ter de repensar as estratégias para continuar conquistando os brasileiros, sobretudo porque sua rede de hipermercados tem sofrido o peso da concorrência com o Extra, do Grupo Pão de Açúcar.
O jornal Libération comenta que o grande vitorioso foi o Casino, sócio majoritário do grupo brasileiro com 43% das ações, e que conseguiu "evitar o casamento o CBD e seu maior rival, o Carrefour". Agora, diz o Libé, "o caminho está livre para o Casino assumir as rédeas do CBD no ano que vem", conforme prevê o pacto acionário que liga as duas empresas.
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