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Somália/Crise humanitária

Somália pede ajuda para proteger equipes humanitárias

O governo da Somália pediu neste sábado a criação de uma força humanitária especial para proteger os caminhões que levam ajuda para os refugiados que estão sofrendo com a guerra civil e a fome que assola o país, agravada por uma forte seca.

Centro de ajuda humanitária na Etiópia, fronteira com a Somália.
Centro de ajuda humanitária na Etiópia, fronteira com a Somália. Reuters/Thomas Mukoya
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O apelo foi feito pelo primeiro-ministro Abdiweli Mohamed Ali durante uma entrevista coletiva conjunta na capital Mogadíscio. Ele explicou que além de proteger os caminhões de ajuda, a força especial poderia levar segurança aos campos de refugiados e combater os atos de violência na capital. A coordenadora dos assuntos humanitários da ONU, Valérie Amos, que participou da coletiva disse estar chocada com o estado das crianças somalis.

Amos prometeu reforço na ajuda ao país. "Nós aumentaremos nossos esforços em Mogadício. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (HCR na sigla, em inglês) encaminhou três aviões com materiais como tendas de plástico e produtos não alimentícios", declarou. 

Cerca de 10 mil pessoas, afetadas por uma forte seca que atinge diversas regiões do nordeste da África, se refugiaram na capital somali para fugir da fome e atrás de alimentos e água. 

Hoje a polícia e a força de paz no país descobriram em uma casa abandonada em Mogasdício 137 morteiros que seriam usados por rebeldes islamitas em combates na capital. A Organização Mundial da Saúde está precocupada com um possível surto de cólera no país.

 

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