Les Echos confiante na capacidade do Brasil ampliar rede hoteleira antes da Copa
O jornal econômico francês Les Echos dá amplo espaço na edição desta terça-feira aos preparativos no Brasil para acolher a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016. O diário se interessa especialmente pelo setor hoteleiro e pelos aeroportos. Les Echos afirma, sem hesitar, que embalado pela boa conjuntura econômica nacional e pelos dois maiores eventos esportivos do planeta, o Brasil vai criar 140 mil quartos de hotel até 2016. Em relação aos aeroportos, o otimismo é mais tímido, mas a primeira privatização do aeroporto de Natal é vista como um bom começo.
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Os donos de hotéis brasileiros já estão entusiasmados com o impacto da boa saúde da economia nacional sobre a taxa de ocupação dos estabelecimentos, explica o Les Echos. Mas o melhor esta por vir. As perspectivas com os dois maiores eventos esportivos do mundo chamam a atenção dos investidores.
Além da Copa do Mundo e das Olimpíadas do Rio, o Brasil também vai receber a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, diz o jornal lembrando que so aos Jogos Olímpicos podem atrair mais de um milhão de turistas.
O Brasil ainda não tem capacidade para receber toda essa gente, mas a base da infraestrutura hoteleira existente é boa, garante o artigo. O plano de investimento decidido no país, de 7,5 bilhões de dólares em cinco anos com o objetivo de aumentar o número de quartos em 40% até a Copa do Mundo, é ambicioso na opinião do Les Echos.
O jornal ressalta que o grupo francês Accor, líder do setor hoteleiro no Brasil, está de olho no bom negócio e vai aproveitar os incentivos fiscais concedidos e a tendência de crescimento do turismo local para criar 80 novos hotéis no país. Ao todo, 200 novos hotéis devem ser construídos no Brasil.
Já a construção dos estádios de futebol e a modernização dos aeroportos do país estão atrasadas para os dois eventos esportivos, critica o Les Echos. No entanto, o jornal acredita que o sucesso da privatização do aeroporto de Natal é um bom começo. Para o Les Echos, esta primeira privatização foi um teste para o governo que no final do ano deve leiloaras concessões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasilia.
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