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África do Sul/Mandela

Tribunal sul-africano condena 20 em complô contra Mandela

Uma corte da África do Sul condenou nesta segunda-feira o último réu de um grupo de 20 homens acusados de alta traição por um complô em 2002 para matar o então presidente Nelson Mandela e expulsar os negros do país. O julgamento durou quase dez anos.

O ex-presidente sul-africano e prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela, em foto de maio de 2011.
O ex-presidente sul-africano e prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela, em foto de maio de 2011. Reuters
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A organização de extrema-direita ‘boerenmag’ (que em africâner significa “poder dos boer”, descendentes dos primeiros colonizadores holandeses) planejava depor o governo pós-apartheid de Mandela criando caos no país. Dezenas de pessoas ficaram feridas e uma pessoa morreu em explosões em Soweto, no subúrbio de Johanesburgo, em outubro de 2002.

Segundo o juiz da Corte Suprema Eben Jordaan, Kobus Pretorius era o “especialista em fabricação de explosivos” do grupo e chefiava “o processo de produção”. O veredito, no julgamento que levou quase uma década, condenou 20 pessoas por traição. Cinco delas também foram condenadas por tentativa de assassinato de Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul.

Nelson Mandela foi condenado à prisão perpétua em 1964, na mesma corte, por sabotagem contra o então governo da minoria branca. Libertado em 1990, Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1993 e em 1994 foi eleito presidente da África do Sul.
 

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