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Crise/zona do euro

Merkel e Monti trocam elogios sobre medidas de combate à crise

Depois de se reunirem hoje, em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel e o chefe do governo italiano Mario Monti apareceram bastante otimistas na coletiva que cederam a imprensa logo depois do encontro. "Os esforços de consolidação e a agenda de reformas do governo italiano são impressionantes", disse Merkel, antes de se declarar "pessoalmente convencida de que os frutos destas reformas vão aparecer". Para ela, a Itália é um sinal de esperança.

Angela Merkel e Mario Monti discutem a crise em Berlim. 29 de agosto de 2012
Angela Merkel e Mario Monti discutem a crise em Berlim. 29 de agosto de 2012 REUTERS/Bundesregierung/Steffen Kugler/Pool
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Monti retribuiu o elogio, chamando a Alemanha de "exemplo" e seguiu a mesma toada, ao dizer que "os mercados começam a reconhecer os sucessos" da Itália. O clima de complacência, retrato do que Angela Merkel chamou de uma "relação bilateral excepcional", mudou apenas brevemente, quando veio à tona a questão da concessão de uma licença bancária ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, que deve se tornar um fundo permanente de ajuda aos países em dificuldade.

Para Merkel, o dispositivo é incompatível com os tratados europeus e a zona do euro está bem equipada para garantir sua estabilidade. Monti preferiu dizer simplesmente que não vale a pena "dramatizar" a questão. Na semana passada, Angela Merkel se reuniu com os mandatários da França, François Hollande, e da Grécia, Antonis Samaras, também para discutir a crise na zona do euro.

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