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Geórgia/ eleições

Ministro da Geórgia promete eleições sem violência nesta segunda

O ministro do Interior da Geórgia prometeu hoje impedir qualquer violência que atrapalhe as eleições legislativas desta segunda-feira no país, ex-república soviética. O pleito é decisivo para a adoção de mudanças constitucionais para aumentar os poderes do Parlamento e do primeiro-ministro georgianos, em detrimento aos do presidente, previstas para 2013.

Partido do atual presidente, Mikheil Saakachvili, é o favorito a vencer eleições.
Partido do atual presidente, Mikheil Saakachvili, é o favorito a vencer eleições. REUTERS/David Mdzinarishvili
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O mandato do atual presidente, Mikheil Saakachvili, se encerra no ano que vem, e ele não pode tentar uma terceira eleição. Os últimos dias de campanha foram marcados por uma forte tensão, devido à descoberta, na semana passada, de vídeos com cenas de tortura de presos de uma penitenciária de Tbilissi.

As imagens provocaram protestos em todo o país e condenações da comunidade internacional, colocando o partido governista em uma situação delicada, às vésperas da votação. O Movimento Nacional Unificado, de Saakashvili, detém 119 das 150 cadeiras da Assembleia.

O presidente e o bilionário Bidzina Ivanichvili, principal nome da oposição, se opuseram abertamente durante a campanha eleitoral, marcada pela “provocação” e a “agressividade”, de acordo com observadores internacionais. Eles acompanham as eleições no país do Cáucaso, de 4,5 milhões de eleitores.

“Acho que podemos assegurar que não haverá nem intimidações, nem pressões no dia das eleições, para permitir que cada eleitor da Geórgia vote, em um clima tranquilo”, declarou o ministro do Interior, Eka Gouladze, neste domingo. Ele afirmou que a polícia vai manter a cautela em caso de incidentes nas seções de votação “para não atiçar tensões”.

“A polícia será muito cautelosa nas suas táticas. O recurso à força só ocorrerá em último caso”, disse.

Na semana passada, o premiê Vano Merabichvili havia chamado a atenção da oposição sobre a possibilidade de ocorrência de violência durante a votação. Ivanichvili respondeu que só ocorreriam transtornos se o partido governista insistisse nas provocações. O prazo de campanha eleitoral se encerrou neste sábado.
 

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