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Imprensa

Islamismo radical é propagado dentro de prisões francesas, alerta Le Figaro

As prisões francesas se tornaram um canal de difusão do islamismo radical e o governo tem dificuldades em identificar grupos organizados que recrutam os jovens para o extremismo religioso, constata o jornal Le Figaro desta terça-feira. Foi investigando o perfil de jovens detidos em uma operação policial no final de semana que o jornal conservador chegou à conclusão de que atrás das grades a propagação do islamismo radical está fora de controle.

Capa do jornal francês Le Figaro desta terça-feira, (09)
Capa do jornal francês Le Figaro desta terça-feira, (09) lefigaro.fr
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Em editorial, o Le Figaro pede que a França abra os olhos diante deste fenômeno. O jornal apela para que as autoridades do país não tenham medo de dizer a verdade e romper com um tabu.
Cerca de 50% da população carcerária do país é formada por muçulmanos, uma estimativa oficial nunca publicada, afirma Le Figaro. A ausência de líderes religiosos autênticos e a falta de uma vigilância adaptada são apontadas pelo jornal como falhas que permitem a divulgação da religião por pessoas que defendem ações criminosas, escreve o jornal.
Além das prisões, a internet também está entre os principais meios de propagação da guerra santa contra o Ocidente, lembra Le Figaro.

O católico La Croix escreve que os responsáveis pelo Islã na França estão profundamente preocupados com o perfil dos jovens detidos na operação policial. Os líderes propõem uma formação aos jovens convertidos para o islamismo nas mesquitas, mas não têm controle sobre aqueles recrutados por grupos radicais, diz o jornal.

Libération dedica sua manchete principal a um novo caso em que policiais viraram bandidos. Em Marselha, 18 policiais de uma unidade que combate o crime na região norte da cidade foram suspensos após uma investigação sobre a ligação deles com marginais. Para o ministro do Interior ter dissolvido a unidade policial é porque os fatos são graves, analisa Libé.
O econômico Les Echos volta ao tema da alta de impostos anunciada pelo governo francês. Com base em um relatório anexado ao projeto de lei do orçamento para o ano que vem, o jornal calculou que entre 2011 e 2013, os cofres do governo vão receber até 65 bilhões de euros em impostos.
Até as obras de arte acima de 5 mil euros vão ser submetidas à taxação para os que pagam imposto sobre a fortuna, avisa o jornal.
 

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