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Vaca louca/ Embargo

China e África do Sul suspendem compra de carne brasileira

A China e a África do Sul anunciaram nesta quinta-feira um embargo provisório das importações de carne bovina do Brasil devido à suspeita de um caso atípico da doença da “vaca louca” no sul do país. O Japão já havia anunciado a suspensão das importações no começo da semana.

China e África do Sul anunciaram embargo provisório da importação de carne do Brasil nesta quinta-feira (13).
China e África do Sul anunciaram embargo provisório da importação de carne do Brasil nesta quinta-feira (13).
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O Brasil teria recebido uma notificação oficial da China e da África do Sul anunciando a decisão, de acordo com informações de um responsável do ministério da Agricultura, Como no caso do Japão, primeiro país a suspender as importações de carne brasileira, o Brasil teria entrado em contato com seus dois parceiros do Brics para esclarecer a situação.

O Brasil é segundo maior exportador de carne bovina do mundo. De janeiro a outubro o país exportou um milhão de toneladas, a maior parte para a Rússia, primeiro importador do produto brasileiro, segundo o ministério da Agricultura. Moscou, que recebe atualmente a presidente Dilma Rousseff em visita oficial, estaria estudando embargar também as importações.

O caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecido como doença da “vaca louca”, teria sido detectado em um animal morto em 2010, no estado do Paraná.

O ministério da Agricultura afirmou na terça-feira em comunicado que não existe nenhum risco para a saúde pública e para a higiene animal, e que o animal não morreu em decorrência da doença. “O Brasil não conhece nenhum caso de EEB”, insistiu o ministério para tranquilizar os países compradores.

A decisão de Tóquio conduziu o ministério da Agricultura a realizar uma “ação preventiva” para evitar um efeito bola de neve, ou seja, que outros países importadores imitassem o Japão. Mas isto não impediu a China e a África do Sul de suspenderem a compra de carne do Brasil.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi informada e enviou um comunicado que mantém o Brasil como país de “risco insignificante para a EEB”. “Diversos países informaram sobre casos semelhantes como Estados Unidos, Canadá, Japão, Portugal e Inglaterra. No ano passado, a União Europeia indicou seis casos atípicos à OIE, segundo comunicado do ministério da Agricultura.
 

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