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Inverno/Europa

Leste europeu sofre com frio extremo, enquanto oeste tem recorde de calor

Enquanto em Moscou, o frio de quase trinta graus negativos tem feito vítimas, no sudoeste francês, o inverno praticamente não chegou. Neste fim de semana, na cidade de Biarritz, os termômetros marcaram entre 22 e 23 graus.

Mulher caminha com cachorro à beira de um rio congelado em Moscou, na manhã desta segunda-feira (24)
Mulher caminha com cachorro à beira de um rio congelado em Moscou, na manhã desta segunda-feira (24) REUTERS/Maxim Shemetov
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Neste final de semana, mais de trezentas pessoas em trajes de banho tomavam sol na praia em Biarritz. Surfistas, como Jean Talon, de 50 anos até se arriscaram no mar. Ele viaja a Biarritz todos os anos porque o tempo lá "é particularmente bom". Mas, mesmo pra este habitué da região, as temperaturas neste ano são "mágicas".

Desde 1977 que os termômetros não atingem média tão alta na época do Natal. Hoje, eles devem marcar 20 graus na cidade. Aqui em Paris, a média é de 10 graus.

Mas o bom tempo não se espalha por todo o continente. No Leste europeu, a onda de frio continua a fazer vítimas. Oitenta e oito pessoas já morreram neste inverno na Rússia e 538 foram hospitalizadas, informou a agência pública de notícias Ria Novosti. Nas últimas 24 horas, foram sete mortos, entre eles uma criança. Em toda a Europa do Leste, o número de vítimas do frio ultrapassa 200.

Nesta madrugada, a região metropolitana de Moscou sofreu com 30 graus negativos. Na Sibéria, as temperaturas já chegam a 50 graus negativos, uma baixa pouco comum para o mês de dezembro. Em geral, a época mais fria do ano na Rússia é entre janeiro e fevereiro.

China e índia também sofrem com as baixas temperaturas. A quinze graus negativos, Pequim teve seu recorde histórico ontem: desde 1985, não registrava uma baixa como essa. Xinjiang, no noroeste chinês, chegou a menos quarenta e nove.

No estado de Uttar Pradesh, no norte da índia, o frio de quatro graus positivos matou pelo menos 26 pessoas nas últimas 24 horas.

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