Líbano reforça segurança para enterrar vítimas de atentado em Trípoli
Pelo menos 45 pessoas morreram e cerca de 280 permanecem hospitalizadas em decorrência do duplo atentado com carros-bomba contra duas mesquitas sunitas em Trípoli, capital do norte do Líbano, que aconteceu na sexta-feira. As medidas de segurança foram reforçadas para os enterros programados para este sábado. Os ataques não foram reivindicados.
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Foi o atentado mais sangrento desde o final da guerra civil no país, que durou de 1975 a 1990. O governo declarou luto nacional em “sinal de solidariedade com as famílias das vítimas e de repúdio ao terrorismo”.
Os ataques acontecem uma semana após a explosão de um com carro-bomba que matou 27 pessoas em Rueis, subúrbio de Beirute e bastião do movimento xiita libanês Hezbollah, que combate ao lado das tropas do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Neste sábado, o exército libanês multiplicou as patrulhas em Trípoli, sob o temor de novos ataques. Policiais à paisana vigiavam mesquitas, partidos políticos, residências de personalidades políticas e religiosas. Soldados a pé e carros blindados circulavam pelas ruas da cidade portuária. Os carros suspeitos eram parados e vasculhados.
Cresce o temor de que a escalada da violência possa as tensões sectárias no Líbano, já dividido em relação aos conflitos na vizinha Síria.
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