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França/Violência

Governo francês vai reforçar policiamento para conter violência em Marselha

Neste sábado, em Marselha, dois dias depois do 15° acerto de contas mortal deste ano na cidade, representantes do governo e políticos locais se reuniram em uma mesa-redonda em busca de soluções para a onda de assassinatos que começou no ano passado. O encontro, que durou duas horas, foi realizado na sede da prefeitura local e foram anunciadas diversas medidas no plano social, da justiça e da segurança.

Policiais e peritos em uma rua de Marselha, em torno do corpo de um homem baleado em 5 de setembro de 2013.
Policiais e peritos em uma rua de Marselha, em torno do corpo de um homem baleado em 5 de setembro de 2013. Reuters/Jean-Paul Pelissier
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Reforçar o policiamento de Marselha até o final do ano. Este foi o primeiro anúncio feito pelo governador da região (Bouches-de-Rhône), Jean-Paul Bonnetain, que confirmou ter o apoio do ministério do Interior para os contingentes suplementares. Na sexta-feira, o presidente François Hollande se solidarizou com o povo marselhês e declarou sua intenção de dar mais recursos para a cidade combater a violência, prometendo resultados e reconhecendo que "vai levar tempo" para a situação voltar ao normal.

"Devemos pensar que essa luta vai exigir paciência, pois se trata de eliminar comportamentos que existem há anos", disse o presidente, esclarecendo que tudo será feito conforme as regras, dentro da lei. O que é preciso é extirpar o tráfico, principalmente o tráfico de drogas nos conjuntos habitacionais populares.

Diversas medidas foram decididas na reunião deste sábado nos campos educativo, escolar e social; um "pacto nacional de segurança e coesão social"está sendo finalizado.

Violência e mortes

A bela cidade balneária do sul da França foi palco, nestes últimos meses, de diversos ataques violentos e 15 crimes, a maioria relacionados a acertos de contas sangrentos entre traficantes de drogas.

Os jornais deste sábado destacam a presença das diversas autoridades em Marselha, entre elas, o ministro do Interior, Manuel Valls, e publicam as críticas dos partidos opositores, que acusam o governo de instrumentalizar o fato para fins eleitoreiros.

 

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