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Aeroporto de Paris participa da privatização do Galeão e Confins

A caça ao atirador que feriu ontem fotógrafo na sede do jornal Libération em Paris e o jogo decisivo da França contra a Ucrânia na repescagem Europeia por uma vaga na Copa do Mundo no Brasil dividem as primeiras páginas da imprensa francesa desta terça-feira, 19 de novembro de 2013. Na imprensa econômica, destaque para a participação do operador dos aeroportos de Paris no leilão de privatização do Galeão e Confins.

Na foto, o aeroporto de Brasília foi arrematado pelo consórcio Inframerica Aeroportos
Na foto, o aeroporto de Brasília foi arrematado pelo consórcio Inframerica Aeroportos Elza Fiúza/ABr
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O Les Echos informa que o operador Aeroportos de Paris integra um dos consórcios que vão participar do leilão de privatização na próxima sexta-feira de dois aeroportos no Brasil. Essa é a segunda tentativa do operador francês em entrar no mercado brasileiro. No ano passado, ele se interessou pela privatização dos aeroportos de São Paulo, Brasília e Campinas, mas acabou abandonando o leilão diante das somas enormes atingidas.

Essa segunda onda de privatizações parece mais favorável, avalia o Les Echos. O consórcio formado pelos operadores dos Aeroportos de Paris, de Amsterdã e por investidores brasileiros, fez uma oferta ontem de 51% do capital de Confins, em Belo Horizonte, e do Galeão, no Rio de Janeiro, informa o jornal econômico.

Atirador foragido

A busca pelo atirador que criou pânico em Paris, depois de ferir gravemente um fotógrafo e fazer disparos em um banco da capital continua. A fotografia do atirador está estampada em vários jornais de hoje, mas a polícia ainda desconhece a identidade do atirador. O jornal Libération, que foi o primeiro visado ontem, lembra em sua manchete o drama: "O homem pegou o fuzil e atirou duas vezes". Um jovem fotógrafo, de 23 anos, que colaborava com o jornal foi gravemente ferido.

Libé diz que foi atacado, mas que apesar desse horror absoluto na recepção do jornal, afirma que vai continuar sua tarefa insubstituível de informar e de defesa dos valores democráticos. Depois do ataque, o jornal recebeu o apoio unânime da maioria socialista no poder e da oposição que reafirmaram a importância da imprensa.

O Le Figaro informa que todas as forças policiais parisienses foram mobilizadas para encontrar o atirador perigoso que parece ter tido um surto de loucura. O suspeito anda armado e não hesita em atirar e ferir pessoas alerta o Aujourd’hui em France lembrando que o homem também atacou uma emissora de TV e a sede de um banco, mas sem ferir ninguém.

Um cientista político ouvido pelo Le Parisien acredita que o atirador não escolheu seus alvos por acaso. Segundo ele, "em época de crise, a mídia é sempre um alvo privilegiado de contestações, acusada de não divulgar o pensamento da maioria silenciosa."

Jogo decisivo para França

Um milagre ou o caos, assim resume a situação da França o Aujourd'hui en France. Se a seleção francesa quiser ir a Copa do Mundo no Brasil, ela tem vencer os ucranianos essa noite por no mínimo três gols de diferença. Uma façanha que toda a imprensa parece ainda acreditar a começar pelo L'Equipe que implora em sua manchete : Ganhem! O jornal esportivo garante que os jogadores se dizem dispostos a disputar hoje o jogo da vida deles e apagar a humilhação da derrota por 2 a 0 na partida de ida contra a Ucrânia, na sexta-feira passada. Mas o L'Equipe já prepara o terreno em caso de naufrágio e publica uma declaração do presidente da UEFA, Michel Platini, para quem a eliminação da França não será o fim do mundo.
 

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