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Grupo EI/Síria

Jihadistas do grupo EI crucificam homem que filmava suas posições

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou neste sábado (18) que o grupo Estado Islâmico matou e depois crucificou um homem que teria sido pego em flagrante filmando os extremistas. A vítima foi assassinada na quinta-feira (16) e em seguida crucificada em Al-Bab, cidade próxima à província de Alepo, no nordeste do país. 

Bombardeios de combates entre jihadistas e curdos na cidade síria de Kobani, em 17 de outubro de 2014;
Bombardeios de combates entre jihadistas e curdos na cidade síria de Kobani, em 17 de outubro de 2014; REUTERS/Kai Pfaffenbach
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O Observatório Sírio colheu diversos testemunhos que confirmam que o homem, depois de assassinado, foi pregado em uma cruz de ferro com um cartaz em volta do pescoço: "Abdallah Al-Buchi. Crime: ter filmado instalações do EI por 500 libras turcas (US$222) por vídeo". O cartaz ainda tinha a frase: "Julgamento: execução e depois crucificação por três dias".

Terror

O grupo Estado Islâmico tornou-se conhecido mundialmente por sua crueldade, que se aplica aos estrangeiros mas também à população dos territórios sob seu controle na Síria e no Iraque. O grupo mata quem for suspeito de espionagem ou de transgredir sua interpretação do Islã. Seus membros praticam a decapitação, seguida da suspensão dos corpos em uma cruz, em praça pública.

O observatório também indicou que dois jihadistas do EI, um deles com 15 anos, foram mortos na sexta-feira (17) com um tiro na nuca depois de terem sido presos por rebeldes sírios que apoiam as forças curdas na defesa de Kobani, na fronteira com a Turquia.

Combates em Kobani

Atualmente, os jihadistas controlam metade da cidade de Kobani, depois de ter lançado em 16 de setembro uma nova ofensiva.

Os combates prosseguem com rara violência entre curdos sírios e extremistas. Neste sábado, os ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos mataram 120 jihadistas e feriram outros 300. Entre os mortos, 70 pertencem ao grupo EI e 50 à rede Al-Qaeda. Dos 300 feridos, 100 estão em estado grave e foram transferidos para o Iraque.
 

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