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Após sete anos de crise, zona do euro dá sinais positivos de crescimento

Em meio a graves conflitos internacionais, o diário econômico Les Echos traz uma boa notícia em sua manchete desta sexta-feira (6): o crescimento finalmente retorna à Europa. Pela primeira vez desde a crise dos subprimes, em 2007, todos os países europeus verão o PIB aumentar em 2015.

A zona do euro deixa para trás dois anos de recessão beneficiada pela queda dos preços do petróleo, da cotação do euro e da ação do Banco Central Europeu.
A zona do euro deixa para trás dois anos de recessão beneficiada pela queda dos preços do petróleo, da cotação do euro e da ação do Banco Central Europeu. REUTERS/Ralph Orlowski
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Les Echos analisa as previsões divulgadas ontem pela Comissão Europeia. A zona do euro deve registrar um crescimento de 1,3% em 2015, em uma conjuntura que é favorecida pela queda dos preços do petróleo e da cotação do euro. Os sinais de deflação persistem, mas a tendência de crescimento se confirma.

Ainda não é possível falar em céu azul, escreve Les Echos, mas "as nuvens carregadas se dissipam". Alguns países, como França, Itália e Bélgica, ainda precisam fazer um esforço nas reformas estruturais, para diminuir as despesas públicas e reduzir seu deficit fiscal, mas existem indicadores globalmente positivos.

Taxas negativas

Atualmente, um quarto dos títulos soberanos europeus são negociados com taxas de reembolso inferiores a zero, destaca Les Echos. Cada vez mais países do bloco conseguem levantar dinheiro nos mercados com taxas negativas, o que mecanicamente diminui suas dívidas. Esta é uma situação ruim para os investidores, que visam ganhos financeiros, mas boa para os cofres públicos, que podem "respirar" e programar investimentos. O amplo plano de compra de bônus estatais lançado pelo Banco Central Europeu dá um novo incentivo às economias.

Le Figaro explica que esse cenário deve perdurar em 2016, com um crescimento projetado pela Comissão Europeia de 2,1%. O índice de desemprego acompanha essa melhora. Em um ano, o desemprego recuou 0,4% nos países  que utilizam a moeda única europeia.

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