Moçambique registra quase 5 mil casos de cólera
Moçambique, no sul da África, divulgou um novo balanço da epidemia de cólera no país. No total, já são 41 mortos e 4518 casos confirmados desde 25 de dezembro do ano passado.
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A província de Zambézia, no centro do país, é a mais atingida por causa da estação de chuvas que provocou fortes inundações. O rio Licungo ultrapassou 12 metros de altura, uma forte cheia que não acontecia há 45 anos.
Em uma entrevista concedida hoje, o ministro da Saúde Quinhas Fernandes disse estar preocupado com a evolução da doença no estado de Tete, na região oeste, que faz fronteira com o Zimbábue e o Malauí, onde 1.500 casos de cólera foram registrados apenas na cidade de Tete.
Nos outros estados, a epidemia se estabiliza e as autoridades moçambicanas acreditam que com o fim da estação de chuvas, em março, o período crítico será superado.
Risco de ebola
Além de sofrer com a epidemia de cólera, o país também se mantém vigilante quanto ao risco de ebola. Estudo divulgado pela revista “eLife” revela que Moçambique figura entre os 22 países do continente africano com maior risco da eclosão de um surto da febre hemorrágica.
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